Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Oct 2019
Cada neto tinha nome de flor
as vezes assustava ao dizer
sempre com amor um nome morto,
ali referindo-se a flor que descansa

Cada sorriso e queda ela sorria
da vida breve era a ladra nata
mas da vida só roubara vasos
variados de plantas tantas

Cada ano se erguia sempre
com sua pitula de cachaça
ria até da desgraça, a velha
doce de fala leve e mansa

Agora descansa ali no céu
a sorrir das plêiades lança
da morte ao subir ao monte
outras sementes do barco
de Caronte
Written by
unnamed
208
 
Please log in to view and add comments on poems