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Feb 2018
Em gracioso sonho, a neblina calada e fria
Recobre o sol, cujo brilho ilumina a solidão
Por vezes, a desatar na paisagem luzidia,
O que brevemente, tudo se verá como ilusão,

Dúvida, que flore devaneios e à realidade esguia,
Ludibria mil consciências em tua tátil escuridão
Para ao remate, subtrair os desejos à sorte fugidia,
E teu manto encher-te dos homens a servidão

Destino, dúvida, hediondo engano;
Que natureza sorri e cisma perdida,
Ao teu feitio de lástima precedida?

Qual força além do fraco humano,
Cuja força estaca à eternidade concedida,
Fará minha mente, neste sonho, esculpida?
Marco Raimondi
Written by
Marco Raimondi  18/São Paulo
(18/São Paulo)   
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