beijar os joelhos e sentir os pelos se arrepiando enquanto o calor do fogão aceso aquece a barriga dela e transporta os miolos pra outro pensamento que não o agora.
e deitar sobre a cama nua em pele enquanto as pontas dos dedos do pé acariciam a cabeça daquela presença efêmera que acompanha há cinco anos.
vítima? não entender sobre todas as coisas e parecer calma o suficiente pra apenas concordar com a cabeça.
sim! eu sou aquela mesma pessoa? não.
o sol já vai nascer e tudo começa de novo. tudo novo. novamente.