Ó morte! O silêncio de tua voz me é tortura, Pois suspiraste em chama tão cedo Colhendo de desesperança, o medo E secando fontes de virtude em tua bravura
Ó morte! Por que recolhe tua graça obscura Quando nutre interna, minh'alma em segredo? Por que fazes-me ardilosa, teu lume enredo, Quando aviva-me o desejo de unção tão pura?
De eras tortuosas, tece-me piedoso dilema Neste espírito breve, de impetuosa e extrema Flor desatada e imprudente
E eriçam minhas razões para que a tema Mas bem sei que és gentil! Pois, da paz amena És tu quem guardas os tesouros eminentes