É pranto gentil que reluz em tua face bela, Pois em semblante rosáceo tens doce encanto Queira a ter, deixar-te afável pranto, Orvalho-da-aurora aos teus olhos, donzela,
Sei que sentes, que padeces à dor aquela Mas tua voz chorosa! Ó amável canto, Me é pesar afim, a ferir-me tanto! Apieda-te ao alvorar d'alegria singela,
Não te desperta ao fogo que fere, Pois não mais crerás na luz dos dias, E verás céus na fria inópia da magia!
Consente as lágrimas! Tu as queres, Se em venturas, confessar que não as queria, Sentirás, no reflexo de teu lume, o minguar da poesia,