És um rio que nunca vi Corres depressa demais Gestos e palavras vazias Não te abrandam E não te posso alcançar.
És um rio que nunca vi Somente em sonhos Que não me deixam dormir Sonho que sou a lua E que és um rio Que te posso alcançar Iluminar Como se entre nós Não fosse tua a única luz.
És um rio E fico a ver-te correr Viajam em ti Todas as dádivas da natureza Exceto eu. Exceto eu.