Prendo-me a estes versos Uma vez mais. Não sei ser em ti, ainda, Quando tudo o que vejo Quando te vejo De olhos presos a ti É um poema por escrever, ainda, Mas com ser e espírito por si só. Há uma imensidão em ti que não identifico Então fujo e escondo-me porque Tenho medo. Não sou um poema Ou um verso sequer. Mais um candeeiro de luz fusca Ao lado do teu todo céu estrelado Que não sei ler. Uma enorme ânsia por ti quando estás, Quando não estás. Sinto E sinto apenas. E talvez estejamos (o que é que estamos?) Só para que te possa ver toda esta beleza E senti-la e nada mais. Escrever-te num poema. Nada mais.