É tudo muito estranho nestes dias pálidos como a noite Em que só sirvo para ficar na cama a ouvir a revolta natureza Nada é cor à minha volta então pinto dentro de mim Com ondas do mar e aguarelas de verão Quase sinto o calor e a brisa a maresia.
Não amo as pessoas quando as amo Mas as cores que cantam e o seu lugar na natureza, Como iluminam meras banalidades Para que não sejam mais banalidades mas nas minhas mãos poesia. Fizeste-te tudo isso, calor, conforto, luz Por isso e pelas flores dou-te versos e amor.