Enquanto sofre porta-voz dos desmazelos diz que povo está perdido e a modernidade em desespero
Quando em mágoas pranteia os olhos e a Deus sem crer diz maldizeres
Quando em desamores desgovernada mão em acidente indiferente assume o posto batendo uma ilusão
Quer dizer de si mas diz de todos Assumindo como pública a voz da solidão
e para si sem mais ninguém que a dor sem causa leva a crer engendrado num quarto sujo da sujeira de seu corpo e da imundície a sua alma faz ao mundo o seu retrato