Beijou-me e imediatamente senti seu gosto amargo sob minha língua. Tragava teus sentimentos para um presente distante. Não importava o ontem; não importará amanhã. Seu nome, seu número, sua memória, seu endereço virou canudo e me levou pra outra toca. A história, sempre a mesma: Um curioso, um coelho, Um papel, um chapeleiro, Uma toca, o mundo inteiro. Sentia meus pensamentos voarem; de copo em copo, trago em trago, tiro em tiro, mais e mais pra aquele instante. Por vinte minutos... ou doze horas. Não importa; o doce sabor do seu néctar lisergia não tocou os fios loiros da Aurora, já não está aqui agora.