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Victor Marques Jun 2010
Correrias loucas do ser humano,
Engano e desengano,
Povos, novos mundos,
Adormecidos em sonos profundos.


Pessoas se torturam e consomem.
Uns nem sabem seu nome,
Pensadores sem direito, idolatrados em v|\ao,
Religiosos sem ter religi\ao...



As pessoas pouco labutam,
Algumas hist]orias at]e se escutam,
Pessoas da sociedade singular,
S\ao janelas deitadas ao luar..


Victor Marques
Victor Marques Nov 2011
Devoção a Deus que sempre ama


Rouxinóis com penas diferentes,
Papoilas e cores de encantar.
Olhares de ateus e crentes,
Janelas se abrem sem parar.


Devoção a Deus que sempre ama,
Todo nu e uma cama.
Solitário e labirinto vivido,
Sonho do Deus rejuvenescido.


Riqueza e fama, Deus sem glória,
Coração meu que por vezes chora.
Salgueiros dum ribeiro maltratado,
Destino, Deus e fado.


Victor Marques
Victor Marques Oct 2013
Tempo perdido no tempo

Quando me lembro do tempo,
Fico preso no esquecimento,
O tempo deixa no entanto,
Alegria ou tempo de lamento.

O tempo indeterminado,
Tempo presente, futuro, passado.
Tempo que ousadamente esqueci,
Tempo do que sou e vivi.

Tempo que penar é coisa mística,
Pedreiro sem pedra não é artista.
O tempo intemporal de um ser,
Acordar com o amanhecer.

Fogueiras de um tempo que parecem apagadas,
Tempo de janelas abertas e fechadas.
Tempo que parece um ficheiro encerrado,
Incondicional amor bem-amado.

Victor Marques
tempo,amor, viver
Victor Marques Dec 2009
O teu amor.  
Nunca escondas meu amor.  
Te amo e te quero fazer sorrir
Te baloiçar ao vento sem tu pedires,  
Te amo seja onde for.  
Quando nascestes choravas,  
Teus pais davam gargalhadas de felicidade,  
Nem sabias então o quanto me amavas,  
O teu amor nunca teve idade.  
Terei a vida toda para sempre te amar.  
As estrelas do céu para olhar,  
As portas e janelas sempre abertas,  
Papoilas do campo e giestas.  
Victor Marques
- From Network, wine and people....
Victor Marques Dec 2009
Nós e a universo

O futuro será o que a mente pensa,
Procuro resposta ao meu passado,
Do meu interior rebuscado,
Acção e boa esperança….


Fecham-se janelas, portas se abrem,
Com boas razões e motivos,
Estradas direitas e por vezes tortas,
Pensamentos sempre positivos.


O ser humano se fustiga e consome,
As estrelas, as montanhas e o mar,
Sentem o seu próprio nome,
Nós somos navegadores  sem navegar….

Victor Marques
Victor Marques Mar 2010
Percorrer caminhos sem destino,Bradar ás janelas fechadas, abertas.Escrever palavras erradas, certas?Amar Portugal e seu Hino...Simpatia única e sem igual,Parar em qualquer lugar,Gastronomia singular,Povo de Portugal.Gente simples de bem querer,Com exemplos de lealdade,A história nos adormece em saudade,Portugal até morrer...Descobriste mares sem ter idade,Fomentaste a globalidade.Somos povo, somos nação.Portugal do meu coração.Vic Alex
- From Me...
Victor Marques Nov 2011
Deus ama…

Passarinhos em prados verdejantes,
Papoilas, cores de encantar.
Olhares de ateus e crentes,
Janelas de par em par.

A minúcia de ter sentido,
Ser sempre perdido.
Devoção a Deus que ama,
A linda açucena.

Riqueza e glória,
Deus por ti chora.
Amor adocicado,
Destino e fado.

Victor Marques
Victor Marques Feb 2012
Nascia o amor


Um certo dia de outono,
As noites sonolentas,
Deixei-me ao teu abandono,
Pois, tu me encantas.


O sol espreitava nas penedias,
O orvalho sempre branco,
Tu e tuas alegrias,
Teu amor dá alento.


As janelas estavam fechadas,
Tua pele morena e boca,
Pestanas bem cuidadas,
Nasce o amor numa vida oca.

Victor Marques
Victor Marques Nov 2014
Amar a vida primeiro
Gratidão para o resto do dia,
dando sorrisos para irem muito longe.
As coisas estão serenas tais como os rios Douro e Tua que esperam pacientemente todas as águas que se deleitam em correr desenfreadamente para seus leitos. Vinhas com folhas que caem coloridas e se assemelham a um horizonte de ouro luzidio.
Os pecadores sem sinos para tocar os remorsos dos seus pecados mais graves. A consciência humana dignifica e purifica ao mesmo tempo tantos seres que com pequenos delitos caminham livremente. Portas e janelas abertas logo de amanhã para espreitarem a  biblioteca do universo. Amando cada ser humano em excesso,  cada folhinha que tem medo de estar ligada. Folhas com o medo de estar no ar. A vida nem sempre é justa para  leõezinhos que na selva com cabras e cordeiros confraternizam no paraíso de um Deus infinito e imparcial. Amar a vida meus queridos amigos porque não se pode amar ninguém senão amarmos a vida primeiro.
. Victor Marques
amor, vida, primeiro
Solegrina Jul 2014
I.
Além das árvores, um novo dia:
vejo fractais nos galhos florescentes,
- veias noturnas da ilusão sombria -
ah, deitado nas folhas decadentes...

Tal qual a luz numa caverna fria
faz na água cristais resplandecentes,
tal qual o sol invade uma abadia
por sagrados vitrais iridescentes,

a Aurora, face pálida e iminente
da manhã, é sorvida pelo ouvido
e incendeia o carvão dos meus subsolos.

Meu último suspiro é a nascente
de um brilho mineral recém chovido
nas graminhas que brotam dos tijolos.


II.*
Uma coroa incandescente avisto.
O Sol sobe do ***** mais profundo
aos imponentes edifícios vítreos
preparando a manhã para o seu culto:

brotam seus fogos (dançarinos místicos)
do asfalto e das janelas - nosso mundo
foi abrasado pelo canto rítmico
de um fervor que se expande em absoluto!

Fecho os meus olhos e me entrego às chamas.
Afogam-me as fogueiras e o meu pranto
é abafado entre ressonâncias, raios

e fúnebres azuis. A essência humana
é consumida e ao passar dos anos
sou fuligem em becos solitários.
Igor Vitorino Jan 2015
Nova Andradina, meu moinho
Sua gente me recebeu com carinho
Lembro-me de cada rua e praça
Ali construí uma vida cheia de graça

Domingos entre amigos e festas
Passeios pelos seus rios e florestas
Sábados aminados em seus bares
Papeando com os tipos populares

No caminho do trabalho aventuras garantidas
Na “Escola Agrícola” se vai parte da minha vida
Ali fiz amigos e tenho estudantes incríveis
E aprendi com as mais situações horríveis

Política, cultura, dia-dia e aventuras
Aproximaram-me da vida dura
Que esse povo forte e lutador
Ostenta com graça e esplendor

Aqui somente abri portas e janelas
Aprendi o preço da liberdade
Descobri a força da vida e da solidariedade
Para sobreviver às contradições e querelas
Nova Andradina-MS
Victor Marques Oct 2021
Que a tua sabedoria e leveza de viver,
Te ressuscitem sem nunca morrer,
Deus te eleve no paraíso ao amanhecer.
Também tu  amaste a terra, o céu, o mar...
Nas escadas de tua avo gostavas de conversar,
Olhavas para todos com inocência singular.

Na tua ultima mensagem que me emociona,
Versos da mais bela poesia vem a tona.
Meu amigo poeta religioso duriense, portuense,
Com teu olhar abraças o teu semelhante,
Amaste tua terra e sua gente...

Me rejuvenesce Santo Deus para Sempre te amar,
Abre as Janelas do céu para Tabosa da Pena entrar,
No Olimpo que cantem todos os anjos sua gloria,  
E a eternidade seja a tua vitoria ...

Victor Marques
poeta, pintor, realizador
Victor Marques Jun 2022
Nasceste por amor para tudo abraçar,
Menina do mundo,de Deus, do luar,
Teu sorriso simples sem contas para dar,
Menina com olhos para  embalar.

Como a flor, és bela e sem mágoa alguma,
Pareces uma onda sem espuma,
Vives na terra e pareces estar no paraíso,
E estar sempre onde é preciso.

Com Deus em ti  tudo parece brilhar,
Teus olhos são janelas de par em par,
Menina teus olhos tudo quer perceber ,
Vives  feliz com coração de bem querer .

Menina com olhos do mundo com fantasia,
Vives com saudade e harmonia.
Te perdes a querer contar as areias do mar,
Com brisa no teu olhar.


Victor Marques
Menina, amor, Céu, terra, fogo
Fortes Jun 2018
mudei recentemente pra esse lugar novo
ainda não me adaptei
não sei agir de acordo
sigo sendo eu, mas parece um eu novo

teve um dia em que não respeitei o horário de silêncio
dava pra ver a lua refletindo meu anseio
então abri as janelas
(do meu peito)
e gritei

esse eu
novo eu
não cabia mais em mim
tive que explodir
então gritei, buscando um jeito de expandir

e descobri, afinal de contas
o que tinha de tão novo:
era a voz.

mudei recentemente pra um lugar silencioso
onde as explosões se escondem
atrás de olhos encharcados
e corpos domados

mas esse eu
novo eu
explode aos quatro ventos
mesmo que de um jeito manso
(ainda assusta escapar do próprio corpo)

sorri, ali
com a janela aberta mesmo
ouvindo aquilo ecoar

sinti, sem dificuldade
que esse eu
o novo eu
nunca mais vai se calar

Heitor Villa-Lobos plays in the car. The colors spurting onto us. Chromaticism opening the janelas para outro mundo as we ride down the interstate.

— The End —