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Solegrina Jul 2014
En la estrellada bóveda fue sembrado
el aliento ancestral por otra vida:
la vida sin deseos alambrados,
sin la manta escabrosa y percudida,

la vida sonrosada por los goces
de naturales besos y semillas
y de los dulces néctares de voces
ascendiendo en floridas cascadillas...

Desde el cielo, infinitos manantiales
despejan el maná que el pueblo implora.
¿Harán sus diademas con cristales
cogidos en la yerba de la aurora?

¿Bailarán con euforias similares
a las de las anémonas marinas?
¿Fumarán sin clausuras los millares
de inciensos que este viento les destina?
Victor Marques May 2019
Hoje pensei no tempo que sempre passa,
Absorve tudo , tudo enlaça,
Ai tempo do tempo que tudo ultrapassa,
Tempo do alento em estado de graça,
Mas o tempo no entanto, tudo ama e abraça .

O tempo vai leve e sem pressa,
Parece uma linda personagem,
Que revive uma sentida imagem,
De uma caricatura de diferente peca.

O tempo vive em sintonia com a noite e a madrugada,
Se envolve contigo, e com a tua donzela meia embriagada,
Com tudo isto o mundo através do caos foi criado,
Tempo do tempo com presente, futuro e passado.

Ai tempo que pareces inconstante e vadio,
Acorrentado na foz de um triste rio.
Tempo de conquistas, euforias desenfreadas,
Tempo de musas bem amadas...
Ai tempo de tantas cigarras que no meio dos zimbros fazem alaridos,
Tempo do tempo com a alma e forca dos meus sentidos.

Victor Marques
tempo, tempo, vida, morte

— The End —