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Solegrina Jul 2014
I.
Além das árvores, um novo dia:
vejo fractais nos galhos florescentes,
- veias noturnas da ilusão sombria -
ah, deitado nas folhas decadentes...

Tal qual a luz numa caverna fria
faz na água cristais resplandecentes,
tal qual o sol invade uma abadia
por sagrados vitrais iridescentes,

a Aurora, face pálida e iminente
da manhã, é sorvida pelo ouvido
e incendeia o carvão dos meus subsolos.

Meu último suspiro é a nascente
de um brilho mineral recém chovido
nas graminhas que brotam dos tijolos.


II.*
Uma coroa incandescente avisto.
O Sol sobe do ***** mais profundo
aos imponentes edifícios vítreos
preparando a manhã para o seu culto:

brotam seus fogos (dançarinos místicos)
do asfalto e das janelas - nosso mundo
foi abrasado pelo canto rítmico
de um fervor que se expande em absoluto!

Fecho os meus olhos e me entrego às chamas.
Afogam-me as fogueiras e o meu pranto
é abafado entre ressonâncias, raios

e fúnebres azuis. A essência humana
é consumida e ao passar dos anos
sou fuligem em becos solitários.
Gayathri Sarathi Apr 2014
God what revenge you have in me ?
you made me to see the downs in my life
you made me to see the failures
you made me to take pain all the times
you made me to love and get hurt in return

God what why you did this to me?
you showed me the way to live but diverted in between
you showed me the light and when i came near to light
to avoid darkness, it was a candle which is melting...
you showed me love but with conditions
you showed me the man i deserve but confused himself
whether he deserves me or not

Now i have no tears in my eyes,
body is not able to accept the hurting it pains,
heart just works.
not able to differentiate the happiness and sadness as the second is felt a lot
living just becos you you made me to do everything and face everything

When i have lost everything, including the hope,
life becomes disgrace and death becomes a duty
God confirm me whether my death is the only want from you
you have showed me all now plz show me the way to reach you..
Life is hard and painful....
A minha Iansã não veste vermelho.

Nem uma gota de vermelho.

Nada.

Calcinha, sutiã, nada de vermelho.

É a senhora das Iansãs ,

Oyá Balé !

Ela destruiu uma cidade na África.

Ela é o vento.

Ela mora no cemitério.

É a Santa Bárbara dos cemitérios.

Ela entra muda e sai calada.

Essa menina é impacto de beleza, o ápice do exagero.

Quando ando zanzando pelos becos e as vielas

Sua voz se faz ouvir no sereno

Cantando Caetano pela voz de Betânia

E faz assépsia total da minha cabeça.

"Abelha rainha
Faz de mim o instrumento do seu prazer."

— The End —