Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Krysel Anson Sep 2018
Hello, Poetry Incorporated,
how are you now, coming after
the world's 3rd breakdown?
Where do we go from here?

Here beside us now, another gift
after the deathly blows.After children entrusts
us yet again pieces of their lives and deaths to us.

A Japanese animation in the 1970s was banned
somewhere offshore. Not just because
the landowners who banned it was just evil,
Nor because one was "better than the other".

It was forbidden maybe because of many questions 
still haunting us to and fro, beckoning us into
living our lives fully, not because of the light and dark,
but rather despite of it.
Like the dark and beautifully frightening
ocean tides that have capsized whaling ships
and yet have given birth to all our species.

Unlike many other animations,
the banned show did not have crudely offensive content.
It was a story of different people coming together
inside a big machine and operating it as one
as they manifest themselves as the Voltes Five.
Work in progress. Written after watching online interviews with Elon Musk.
Carrego nos olhos o peso do vazio
A infinidade de possibilidades não me permite mover-me
Se espantas com essa condição?
Queres correr e nunca mais voltar?
Tens medo da dor e da culpa?
Pois que vás, e não voltes
Pouco me importa tua dor
E sabes que tampouco se importas com a minha
Dizes que tens carinho, ou será pena?
Não sou miserável, não quero compaixão
Dizes que beiro a loucura?
Nunca estive tão lúcido!
Sim, aquilo vistes em meus olhos é a alma dos homens
Se me dizes que não vistes nada
É por que de fato estas certa
Os homens não tem alma!
Quanto ao amor, é certo que ainda te amo
e não creio que deixarei de fazê-lo algum dia
Mas devo eu ter qualquer ambição quanto a isso?
Não é necessário tê-la tal como um objeto
Deveras alegraria-me tê-la, e sim, quando chegas muito perto...
a ponto de encostar-me, sim, tenho impulsos quase incontroláveis...
nada que a distância não resolva.
Não me digas o que fazer
Não me digas que preciso de ajuda
um homem não precisa de ajuda
Se estou me destruindo, é porque é o que devo fazer
E se um dia, nesses lapsos, eu não voltar
saiba que finalmente estarei livre!
Ana Sep 2018
o medo que partas
enleou-se a mim
ter que me despedir das constelações
formadas pelos teus sinais
e passar a olhar  um céu vazio
é o medo de te deixar partir
a noite cair
e eu morrer de insónias
esforçar-me para te chamar outra vez
sem que voltes
mas que continues eterno em mim
Ana Jan 2019
tantos golpes
marcas
feridas
e medo
tanto medo
quero respostas
quero tantas respostas
salvem-me
salvem-se
salva-te
estavas lúcido
eu tremo
tu mudas?
cala-te
calo-me
não choro
nem quero que chores
quero que renasças
em mim e em ti
sou um corpo
sou
sinto
fecho os olhos
apontas-me uma arma
a tua voz
os teus gestos
sobrevivo
chagas na alma
deixo-te
mas quero que voltes
que renasças

— The End —