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O olhar mais sóbrio, sobre este quotidiano,
Revela uma série de desvios, incontroláveis,
Ter responsabilidades é hábito mediano,
Centram-se nas necessidades, emergíeis!

Mostra-se o leme, entregue nas mãos sujas,
Se entendes o que digo, talvez até tu fujas,
Ouve-se as mais diversas, doentias, calamidades,
Entregues todos, ao antro, de irresponsabilidades!

Entremos no mundo diferente, sem valores,
Máquinas, controlam actividade dos motores,
Máquinas de desavinho, nas vidas dos condutores,
A central que comanda, é jogo só de bastidores!

Desgovernado povo, sem sítio para suas míticas cores,
Muda-se o tom de gentes, sem quaisquer pudores,  
Escolheres lugares, ou gentes, iguais aos modeladores,
Em tempo professores de culto, hoje sem valores!

Senhor prior, que nos ensina vivacidade e alerta,
Que nos prece segue, não é exemplo de galhardia,
É sim antro de filosofia e a porta não é mais aberta,
É convite de solidão, de gente sem luz do seu dia!

Completamente desorientadas e inapropriadas,
São hoje lei de exaustão, prisão e escuridão,
Esforços desajustados para fugas de milhão,
Povo sem tostão e governam maravilhados!

Autor: António Benigno  
Código de autor: 2013.08.01.02.13
Felipe Thomas May 2014
noite que adormece
manhã que desperta
café que entorpece
minha mente entreaberta
sonho que é combustível
de memórias não vividas
sono sempre receptível
pra esquecer das idas e fridas
responsabilidades que desbotam
a alegria da minha vivência
pássaros da manhã que desatam
os nós da minha consciência
gosto dos desgostos de se gostar
e do brilho amendoado do teu olhar
Jessica Apr 2020
Que fácil es autoengañarse a sí mismo
Hacernos creer que lo que se fue sigue ahí
Y lo que nos hace mal nos hace bien
Perseguimos lo inútil
E ignoramos que el tiempo es oro
Lo valioso parece quedar siempre en el olvido
Posponer responsabilidades
Hacer ojo ciego
Hacernos los boludos con lo importante
No aceptar ciertas verdades
Para no herir nuestro ego
E inventar otras
Para alimentarlo

— The End —