Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
hi da s Oct 2017
toda cheia de vontade de ser um outro formato cheio de glória e que insiste em viver apesar do ar quente e sufocante dos quartos. menina levanta. pega com a mão. te suja. respinga aquela tinta e prepara tua boca pra gritar. não espera sentada nessa cadeira velha de ferro com essa espuma que conforta teu peso. aprende a respirar: inspira e expira. é fácil, olha. alguns fazem parecer bem simples, só que não é e tais enganada. o jogo tem muito mais chão do que imaginas. querias, é claro, dominar o mundo desde que chegasses. não é bem assim. precisas escrever muitas páginas ainda. foram só algumas mil semanas. procuras um motivo não é mesmo? mas sempre escolhes o mais fácil: não, eu não preciso disso. a vida te venceu sem fazer muitos movimentos. te parece injusto esse processo? parabéns. descobrisse como é que funciona o sentido de acordar todos os dias. olhar os rostos, o peso dos narizes, as curvas das orelhas e a largura das cinturas. essa criatura percebe quando alguém chorou antes de dar bom dia. levantou e continua levantando diariamente sem horário pra levantar. a porta independente de aberta ou não, vai falar aquilo que queres saber. falo pra ti ainda tudo isso? não vale a pena tentar organizar a ***** cinzenta. ela desprovem de gavetas. segurar a cabeça pareceu uma boa ideia. foi só por alguns segundos. perdes a paciência pra certas coisas muito rápido. ficas nessa insistência de não sei o quê. primeiro olha pra dentro e não dificulta tudo. não entendes o alfabeto com números. escreves até sem pensar e te atentas em preencher os espaços em branco. tua obsessão exagerada por tudo que amas e veneras chega ao absurdo. és aficionada por ti mesma e sabes disso. que lindo se apaixonar pelo espelho. que lindo se apaixonar pelo espelho. todos os dias. essas manchas todas dentro de ti parecem não acabar nunca. não dá pra ser abstrata. ser diferente. ela insiste em querer falar bonito. tudo que ela queria era arrancar esse fluído embolorado que persistem em crescer dentro. não admite que precisa encerrar o assunto. quanto tempo já passou desde que tu descobriu tudo isso? para de ficar fingindo que não vês a enorme pedra encobrindo as passagens. ficas tão inquieta que acho que nunca dormisse de verdade. acordas cansada. mais ainda do que quando colocas a cabeça encostada no travesseiro. pensas que tais viva e vivendo, mas não tais sorrindo com a frequência que deverias. certas palavras são escritas com mais fúria do que outras. cansada de falar ela só olha pro chão e põe a cabeça pra imaginar, e vai tão longe que nem mesmo aqueles quinze metros de pernas não conseguiriam alcançar. é tão bom escrever sem pressão, né? já sei que vais querer parar a qualquer momento por que lidar com o medo te faz recuar. tens medo do que mesmo? tens vergonha? teu corpo tem curvas que só a luz, a pele, o osso e o tecido conhecem. curvas essas que não se parecem com teu sustento. percebe-se que são coisas muito difíceis de traduzir. será que em outra língua tua conseguirias? tenho dó. francamente: o que vai ser de ti daqui cinco anos? te assustasse agora? enche um copo de água gelada e prende a respiração. dá dois, três, quatro goles. querias era gritar junto com aquelas três ou quatro músicas que andas suportando ouvir. pequenas respirações que parecem vir a partir da metade. afinal já fazem dez anos. querias ser jovem pra sempre? pois saiba que não podes. sentes o pesa da alma? a carga da perda e a falta de controle cada vez maior. vai acumulando tudo isso pra tu ver até onde vai dar. só choras quando o assunto é tu mesma. a história dos outros é bateria pra tua solidão incompreensível. quando é que vais parar de escrever? será que vais ler isso amanha e querer jogar fora? chegar de pensar em como os átomos só seriam visíveis com olho mágico. chega. não pensa assim. não tem saída não. o controle não é um simples objeto. não compara a um relógio, por exemplo. achas que três páginas vão ser suficiente? precisas de mais o que pra entender que nada funciona do jeito que a gente quer. aquela menina pode parecer burra mas pode estar vivendo feliz. para de especular. olha só, ela virou poesia. termina de escrever o que queres pro teu coração pulsar mais calmo. vai devagar. tens outras coisas pra se importar. parece meio bobo eu sei. nunca dá pra confiar no que se escreve. a linguagem é uma coisa difícil. complicado. tanto a, e, i, o, u. que besteira tudo isso. te deu vontade de riscar tudo que foi escrito até aqui. boba. não é perda de tempo se expressar. querias ficar calma não é mesmo? te presenteio com tua mão esquerda que gasta essa tinta. formas as letras e tens as palavras. agora uma frase. um ponto. mais outro ponto, e agora outra vírgula. fiz certo? fecha a porta, diz a tua mãe. teu dia finalmente tá acabando. e o espaço pra escrever também. surgiu aquela dúvida que te martela todos os dias: quanto tempo eu tenho até que morra? coças o olho esquerdo. um cílio torto que te incomoda. tocando a ponta saliente da unha do mindinho. a do pé, não a da mão. sinal de ansiedade. tais quase desistindo, né? tudo bem, falta pouco. vais poder se sentir vitoriosa e aliviada. pensasse naquela boca. esquece. nunca mostra isso pra ninguém. promete. a ansiedade aumentou um pouco. os olhos piscam cada vez menos. concentra. vai valer a pena esse tempo perdido? ao menos tais guardando todas as lembranças boas de tempos sombrios. que linda a caneta em ação. ainda não acabei de expurgar. você também não.
sobre tudo que senti em três páginas datilografadas.
Wow babygirl, 6 meses passaram depressa, e antes que eu me desse conta estava verdadeiramente vivo. Cada um desses dias foi único. Cada briga, cada sorriso, cada termo que inventamos, cada momento que tivemos, como você fazendo baby talk várias vezes sem querer, imitar animais (tão fofa imitando uma baleia) fazer os ditos "olhões" pra mim, correr por mim, chorar por mim, lutar por mim, e infelizmente até mesmo morrer por mim. A forma que andamos de mãos dadas meio que nos abraçando, você ter medo da Disney, eu aprender a andar de ônibus, ir na sua casa escondido, contar pros meus pais sobre você, contar pros seus pais que queria ser seu namorado, suas mixes, nossas músicas, coisas sobre o mundo que aprendi, na verdade aprendi muitas coisas sobre mim mesmo com você, algumas bem~ (cordas dizem tudo), eu comecei a amar minha vida por ter você comigo. Errei muito, fiz muitas coisas que sempre vou me arrepender, perdi sua confiança várias vezes té o ponto que estamos, e brigamos MUITO cara, como você costuma dizer não deve ter uma semana que não brigamos. E sinceramente acredito que isso vai mudar logo. Sei que nunca vai esquecer, e sempre vamos falar sobre os meus erros, eu te magoei e seria infernalmente horrível eu te obrigar a guardar tudo dentro de si, eu mereço ouvir essas coisas, são meus erros, e vou passar o resto da minha vida lutando pra me redimir por eles. Espero conseguir...

Ah, acho que devia ter dito isso no inicio, mas esse texto não vai ser separado em 100 coisas, mas vai ser tão bom quanto, e escrito em um dia, um dia pra eu escrever tudo que sinto por você. Sinceramente, acho que nem em mil anos conseguiria...Você me ensinou o que é o amor, e foi muito mais incrível do que eu pensava. Quando era menor, acreditava que se tirasse boas notas eu podia ficar rico e que isso me faria feliz. Mas ai você veio pra minha vida, e me mostrou como estava errado, eu largaria tudo por você, qualquer emprego, qualquer coisa, minha vida é sua, em todos os sentidos que possa imaginar. Eu quero ser tudo que você precisa. E vou sempre ser, ok? Mas, como disse no começo, passou tudo muito rápido. Pra mim, ainda somos como na 6ª série, apenas crianças juntas e se divertindo, eu gostando de você e você gostando de mim. Ainda sinto aquele mesmo sentimento. Você é meu primeiro e único amor, sempre vai ser, e não deve ter coisa melhor que isso. Logo no início mencionei estar verdadeiramente vivo, acho que já te contei isso algumas vezes, mas você me deu todos os tipos de sentimentos, você me fez sentir o mundo e sua beleza; sua beleza, ou seja, você. Você é a minha felicidade, e eu vou viver pra te fazer feliz. Você perdeu a fé em mim, mas eu te prometo, nunca vamos nos separar meu amor, nunca, e definitivamente vamos casar. E espero que essa seja a última vez que se faça necessário pedir, mas...Acredita em mim?

Tenho muito medo de te decepcionar, sabia? Tipo, você vive dizendo que sou perfeito, e que eu sou capaz de qualquer coisa, e que você acredita em mim, mas eu me sinto tão pouco. Não sou sequer capaz de escrever um bom texto pra você. Ou de passar uma semana sem brigar. Provavelmente não vou ter um emprego que te dê orgulho, não vou me sentir perfeito, mas eu também acredito em você, e por isso acredito que eu sou perfeito pra você. Mas isso não muda que eu tenho que me esforçar ao máximo pelo nosso futuro. Quero ficar com você pra sempre meu amor, e dar vários selinhos na sua boca até você sorrir, ou pegar nos seus pés quando você menos esperar, pular na cama e no sofá, brincar com você, namorar com você, comer com você, assistir filmes, tomar leite em pó, te amarrar e várias outras coisas que vamos fazer~ várias coisas, que de pouco em pouco e juntas, vão te fazer feliz.

É impressionante o quanto vivemos, e o quão rápido vivemos, e de pensar que foram apenas 6 meses...e que vamos ficar juntos esse mesmo tempo mais infinitas vezes, 1 ano, 2 anos, 20 anos, para sempre Rebeca.

Feliz aniversário de 6 meses amor da minha vida. (please see notes)
Prom?
Vera Vieira Mar 2019
Chuva de realizações
Pra tudo tem um motivo
Não fatalisticamente
Não simplesmente

Os motivos estão escondidos
Quem tiver ouvidos ouça
A palavra do Senhor
É preciso ter coragem

Pra ver
Pra assumir
Pra quebrantar
O estabelecido pelos homens
Como supérfluo

E aí, tu, o isolado, vê
Porque é tão difícil?
Mostrar e receber
Mostrar o Céu
E merecer o mundano

Quem merece o mundano?
Quem o recebe?
Incógnita
Loteria Divina,
ou Reencarnação?

Talvez nem um
Nem o outro
Talvez sejam os interesses divinos maiores
Uns sofrem pelos outros
Um jejum forçado

Eu jejuo da vida que pra mim é menor
Pra que tu tenhas a vida que pra ti é maior
Tem males que não vão
Sem jejum e oração

O que é importante pra ti
E não é pra mim
Não é o Mal
As aparências enganam

O Mal é o que está dentro
De quem precisa jejuar
Deus pensou em tudo
E se não existisse o jejum?

Está tudo equilibrado
Se fazemos parte, sabemos
Que nada é a toa
Melhor, servir

Me ensinando a humildade
Rua Dr Timóteo POA, RS Brazil  
Oct 05 2010
Cansei de literatura fraca e coração mais fraco ainda.
Cansei de jogo escondido e dedo quebrado pra estalar a boca.
Cansei de sentir e esperar deixar.
Cansei da risada que vem de longe, cheia de graça daquilo que pra mim é tão amargo.
Cansei da úlcera de ansiar por todos os motivos errados.
Cansei dos cortes e do sangue na coberta amanhecida pelos sonhos ruins.
Cansei dos olhares e palavras soltas nas diagonais que são sempre pra você.
Cansei de ouvir as músicas das coisas que eu sentia.
Cansei dos poemas que são mesmo, pra todo mundo.
Poesia é pra todo mundo.
Cansei.
Poesia não é pra todo mundo.
Nem eu.
hi da s Oct 2017
toda vez que ela levanta, ela cai.
tais cansada? vive perguntando pra si mesma.
pois a vida responde mais grossa que atendente mau humorado.
não adianta chorar menininha, ninguém vai sentir pena dessas lágrimas que não aquietam.
basta! cozinhe umas batatas, amasse-as e faça um purê. mas veja, amassa bem forte. com toda força que puderes. dizem - mas só dizem mesmo - que quanto mais forte mais dor e menos sofrimento.
ficar pelos cantos da parede cantando não vai te levar nem pra frente nem pra trás.
lamento informar meu anjo, é que não existe mesmo jeito.
negócio é fingir que não vê.
tuas mãos tão bem amarradas. sentes?
dói, né? é pra doer mesmo.
vais chorar de novo? uma pena.
a garota tinha talento até, pena que não pode ficar pro café com biscoitos.
quando senti pena do meu fracasso
hi da s Nov 2017
fiz de difícil mas foi fácil me amolecer.
o tempo conseguiu deixar fraco toda resistência que as feridas demoraram pra fazer virar cascas.
e o que foi construído logo depois parecia certo, parecia um sonho que só se via em filmes, parecia que podia durar toda uma eternidade no seu devido potinho de conserva.
minha mãe sempre falou, na verdade todo mundo pensa mas tem medo de falar alto - nada dura pra sempre, uma hora as coisas só se acabam.
teimosia é um nome bom. vou usar pra escrever talvez.
ando tão cansada.
cansada só de pensar e não chegar em lugar nenhum.
eu acho que não quero mais escrever mas também acho que eu quero muito escrever.
não sei o que eu quero.
nada dura.
talvez era isso que queria mostrar pra mim antes de dormir.
estamos tristes
brandon nagley Mar 2016
(Greek translation \version)
i.

Ischyró, sígoura
tha aposvestoún
pétra.

ii.
Parelthóntos, en afthonía,
lefkí stefáni tou
xediplotheí.

iii.

paratiritís kípou
Pýli tou katóchou;
Chrónos ágnosto.

iv.

Ékti aísthisi, Pra shatrent,
Eyne tis astrapís;
theóstaltos.

v.

Ái tis pragmatikó, ái
tis símaine. Pántote
i feeleth; zontanós
kai to periechómeno.


(English translation)
i.

Puissant, certes
whittled on
stone.

ii.

Yore, galore,
white corolla's
unfold.

iii.

Garden watcher's
Gate keeper's;
Time unknown.

iv.

Sixth sense, Pra shatrent,
eyne of lightning;
heavensent.

v.

Aye tis real, Aye
tis meant. Aye
i feeleth; alive
and content.

©Brandon Nagley
©Lonesome poets poetry
©Earl Jane Nagley dedicated ( àgapi mou)
Puissant- means powerful or almighty ..
Certes- means in truth or certainly .
Whittled means like carved ..
Yore- former times! Long time ago.
Galore- in abundance
Corollas are like petals same thing...
Sixth sense- a supposed intuitive faculty giving awareness not explicable in terms of normal perception.
Pra shatrent- is a word I made up meaning ( Aware of all spiritual things and non spiritual, aware of both ...
Eyne - archaic for eyes.
Aye- is yes in old form.
Tis- it is ....
hi da s Jan 2018
penso sobre mim o tempo todo que acho que é doença esse fascínio. muito embora saiba que deveria me amar antes de todo mundo, devo admitir que passo horas contemplando minhas criações vestindo apenas um óculos transparente desprovida de roupa íntima. gosto de pensar que preencher todos os espaços vai me trazer paz e de alguma forma que não poderia explicar, a sensação que tanto procuro sentir mas nunca consegui alcançar. é como se eu fosse uma conta matemática que tive dificuldade de entender na quarta série [e ainda não entendo]: gostaria de saber como resolvê-la só não sei como. acho brega todos os meus sentimentos  íntimos que envolvem apenas o eu. mas ao mesmo tempo os aprecio, os amo, os idolatro, os venero! veja bem, escrevo todas essas palavras pra quem? pra mim mesma! pra alimentar a fome que tenho de mim, da minha própria vontade de possessão. é um absurdo pensar agora em deixar pra trás tudo isso e deletar as emoções e as vontades e o calor que minha pele sente pela minha pele. nunca duvidei do meu amor por mim mesma. esse que falei a pouco que é grande demais e não cabe aqui. preciso preencher tudo. esse quadrado branco todo sobre mim. sobre o quanto eu sou apaixonada por mim. quanto eu pagaria pela minha estátua? se um dia descobrir que existe uma outra eu: me apaixonaria por ela também? me questiono e procuro letras que juntam palavras simpáticas pra me fazer sentir melhor sobre isso, apesar de saber que independente do que mostre ou não, nada vai mudar.

um dia eu estava transando na frente do espelho
e só conseguia olhar pra mim.
transando comigo mesma, sentindo arrepios na pele completamente apaixonada pelo reflexo nu com os seios em movimento e a boca ofegante.
gozei porque era eu ali no espelho.
só li verdades
Cavaleiro de brilho vibrante
Andarilho sombrio e errante
Quanto pesa a balança do teu coração?
O mistério dos dias deixados pra trás
No critério dos vícios trocados por paz
Quanto custa pra ti o teu próprio perdão?

Se por mil trilhas correste a estrada
Se é de dois gumes a tua espada
Quem és tu, ó guerreiro, no grito da morte?
O corpo largado no escuro
Ou o brilho do espírito puro
Qual dos dois em tí é mais forte?

Na batalha tu és a prudência
Na vigílha és a paciência
Mas se choras, teu grito é atroz
E se a dor que te dói é tamanha..
Fiel companheira acompanha
Sabes bem o que vem logo após

A coragem que brande a espada
Degrau por degrau a escada
Do sonho que sonha acordar

Se  ergues teus olhos pra cima
Sabes bem qual é tua sina
Lutar, lutar e pra sempre lutar!
Mahilig akong manood ng pelikula
Sisiyasatin ko ang bawat balangkas
Panonoorin mula sa simula
Papunta sa kasukdulan ng kwento
Hanggang sa katapusan ng kwento

Isa sa paborito kong kategorya nito
Ay ang pag-ibig

Napakasayang manood ng pelikulang pag-iibigan ang tema
Dahil kahit minsan ay katulad din ito ng nararanasan natin

Magsisimula sa pagpapakilala
Sa “ako nga pala si..”
“At ako naman si..”
Sabay ngiti na tila titigil ang mundo
Bibilis ang pintig ng puso
At mapupuno ang tiyan
na tila nakalunok ng sangkatutak paruparo
At nanirahan sa ilalim ng mga kalamnan mo

Napakatamis ng mga simula
Ang mga panahong ang mga mata
Ang nagsisilbing daluyan
Ng enerhiya na nagpapasabay ng tibok
ng puso niyong dalawa
Ang mga panahong ang mga kamay
Ang nagsisilbing hawakan sa pinakamalayong paglalakbay

Kikiligin ka sa simula

Magpapatuloy sa kasukdulan
Magpapatuloy
Sa “Bakit hindi mo agad sinabi?”
Sa “Bakit ka nagsinungaling saakin?”
Sa “Ano bang nagawa ko sa’yo”
Sa “Saan ba ako nagkamali?”

Matututunan mo na ang pag-ibig pala ay nagbabago
Ang dating matamis ay naging mapait
At tila isang kape na dating kumukulo sa init
Ay nanlamig bigla
Sa di inaasahang panahon

At sa katapusan ay makikita mo ang dulo
Ang pagpapaalam
Ang mga salitang “Hanggang dito na lamang tayo”
Na kahit na ipinangako niyo sa isa’t isa ang walang hanggan
Ay naabot niyo pa rin ang dulo

At kahit na masakit ay tatanggapin mo
Dahil ang katotohanan ay
Ang pag-ibig ay nagwawakas

Mahilig ako sa mga kwento
Dahil dito umiikot ang mga pelikulang sinusubaybayan ko
Ang simula, kasukdulan at pagtatapos

Ang paborito kong istorya
Ay ang pag-ibig

Pag-ibig
Na nagsimula sa pagpapakilala
Sa pagtanggap ng katotohanan
na hindi ko kakayanin mag-isa
Sa pagsambit na ikaw lamang
ang kayang magligtas
sa kaluluwa kong ligaw

Hindi man puno ng tamis
Pero puno nmn ng tunay na pagsinta
Ng totoong nagmamahal

Ang mga mata niyang magbabantay saakin
Sa tuwing ako’y nag-iisa’t nasa panganib
Mga labi, na hindi mo man nakikita ang ngiti
pero ramdam ang pagmamahal sa tamis ng salitang sinasambit
Mga kamay, na hindi nagsisilbing hawakan, pero gabay
At sa tuwing naliligaw na ako’y andyan ka pra itama ang aking landas

Pag-ibig
Na ang kasukdulan ay
Naganap sa krus
Kung saan ipinakita ang tunay na kilos ng pagmamahal;
Sakripisyo
Kahit na hindi ako nararapat sa pag-ibig mo’y
Ibinigay mo ang lahat
Para lamang maibalik ang ako, na minsan nang naglibot papalayo
Sa kasabikan na mahanap ang dulo
Kasama ang mundo
pero nagkamali ako

Ang mundo ay iiwan kang lagalak
Sa kalsada
Humahanap ng titirhan
Humihingi ng makakain
At nanlilimos ng ng salapi

Pero ikaw ang pumulot saakin
Sa pagkaalipin ko sa mapanlinlang mundo
Iniangat mo ako sa kahirapan ko
Kahit na tila kapeng nanlamig ako
Ay hindi mo isinantabi
Pinaranas mo ang tunay na pag-ibig
Na hindi kayang ibigay ng kahit sino

At tulad ng mga pelkulang paborito ko
Hilig kong sinusubaybayan ang kwento
Ang paborito kong kwento ay ang pag-iibigan nating dalawa, Panginoon.

At magtatapos ito sa…
Mali.
Hindi pa rito nagtatapos ang kwento
COISAS DO ARCO DA VELHA

- Os etês gostam de bunda. Foi o que captei da conversa entre as meninas, enquanto caminhava no calçadão do Liceu.
- Tem caras que não gostam, né; acho que não são chegados; comer um cuzinho será que não faz bem?!
- Cruz credo! Exclamei mentalmente, e segui meu caminho rumo ao Fórum, que fica em frente.
Elas vieram na minha direção, a passos firmes, olhar direto, "você tem fogo...", perguntou a morena pele-de-cuia, "e como tem", observou a loira de olhos azuis, típica europeia, me examinando de cima a baixo, parando os olhos, ostensivamente, na minha barriguilha; "te vejo sempre por aqui", disse a morena, enquanto eu lhe entregava o isqueiro; "é, estou sempre na cantina, tomando café; café de Fórum é choco, frio, fraco, e causa-me asia; então, venho na cantina, às vezes comer alguma coisa", concluí.
- Uma bucetinha, um cuzinho e o que mais? Indagou a loura, acendendo o cigarro.
- Você está sempre cercado de meninas! Não é à toa!! Vai ver é o maior safadão, pica doce.... Completou a morena, sempre combinando seus ataques com a colega.

O Liceu é uma escola destinada à classe média alta, concebida nos tempos do império, onde só entravam filhinhos de papai e seus apadrinhados do aparelho de estado. Mas isso dançou com o advento da república, e hoje, assim como os "Pedro II", recebem qualquer um, desde que aguentem suas provas de avaliação, pois ainda são um padrão de ensino almejado pelas camadas interessadas em ascensão social e tecnica. Seus prédios são construções coloniais, com arquitetura rebuscada, estilosos; janelões de madeira nobre, ainda insensíveis ao cupim. Uma coisa fantástica em termos de concepção, pois possuem salas espaçosas, bem arejadas, lousas imensas, mesas de cedro vernisadas, cheias de gavetas; seus corredores lembram aqueles do filme Harry Potter, sinistros de arrepiar. E no caso do Liceu Nilo Peçanha, de Niterói, Rio de Janeiro, tem um sótão, que seguramente foi planejado como adega, pois tem balcãozinho cheio de compartimentos para copos, taças e talheres, à frente de um espelho na parede em moldura de mogno  e uma silhueta vitoriana; além de um velho barril de carvalho, aonde, sem dúvida, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Lima Barreto e tantas outras celebridades literárias desta terra de orfandades iniciaram-se nos caminhos da radicalidade estética.

- Conhece o sótão do Liceu? Indagou a morena, quase ao pé do meu ouvido.
- É ideal para uma brincadinha... Insinuou ela. Respondi que lá eu já namorei, me embriaguei, estudei e fiz muita reunião do grêmio.
- Então é "liceano... Vamos!" Disseram ambas, quase em uníssono.
No rádio da cantina, exatamente às dez da manhã no meu Rolex, tocava uma canção, cujo trecho diz assim:" Deixa isso pra lá, vem pra cá, venha ver. Eu não tô fazendo nada, nem você também..." e seguia insinuando outras coisas, ditas pela voz de um dos meus tantos ídolos da mpb, Jair Rodrigues.

Bom, pra encurtar o lererê, a morena está aqui em casa há 32 anos. Já somos avós, e, nem os filhos nem os netos jamais saberão das nossas façanhas e quando lhe mostrei o rascunho deste texto, ela fitou-me com seu olhar fogueando e objetou: você não pôr aí os detalhes...
- Claro que não!! São nossas relíquias!

Dayanne Mendes Sep 2013
Me empolgar pra quê?
Se você vai me deixar,
Quando a primeira porta ver.

Eu bem que quis você.
Mas hoje, ao te ver,
Eu fui embora,

Corri pra porta,
E não olhei pra trás.
Pra não te ver chorar,

E me fazer voltar.
Mesmo sem querer,
Você saberia me cativar.

E a luz do meu olhar,
Iria se perder,
Dentro do escurecer,

Da tua alma,
Que de nada me acalma,
Só me faz sofrer.

E não quero mais você.
Nem saberei querer,
Qualquer outra pessoa.
goldenhair Jun 2013
o que saia brotando do peito
inundava, invadia os poros da pele
entrava pelos cantinhos entre os dedos
por baixo das unhas, nos fios de cabelo

era como soda cáustica sobre a pele
um grito no vácuo, uma luz distante
um caminho de carvão em brasa
solidão.

pele morta, pele nova
era como (re)nascer
se livrar de um vício
assistir o alvorecer

contornar pro caminho de volta pra casa
com medo
era como (re)viver.
Letícia Costa Jul 2013
Parte do tempo percebemos que somos perfeito
A maior parte não paramos de falar
Eu seguro sua mão, você dá um sorriso
A gente se beija no meio fio

Meu corpo se mexe pra trás e pra frente
Aqui está pra prefeitura, aqui está o bar que nos vende tequila
Somos tão esquisitos que daria certo

Os cartões de crédito dela me perdoaram
Os cabelos enrolados me perdoaram
Por que você não pode me perdoar?
Somos tão esquisitos que daria certo

O garoto de óculos escuros me deu um gole daquela ***** barata
Você me deixou colocar a cabeça no seu ombro
Quando fomos embora você me seguro no colo
Somos tão esquisitos que daria certo

Esquerda, direita, cima e baixo
Só porque não temos joguinhos não quer dizer que não é certo

Você vive dizendo que quer me ver
Amo essa mescla de felicidade e receio
Quando fico triste você faz uma dança engraçada
Somos tão esquisitos que fica perfeito
Cris Artist Jul 2016
OFW
Andto pa din sa Dubai, para maghanapbuhay
Na kung saan miss na miss na sina Tatay at Inay, at an lht ng ngmhl sa buhay., mahirap nga plng mawalay
lalo na kung minsay pagkain lng ay tinapay, toink! Pero ptuloy an buhay pra sa hinahangad na tagumpay.
1st poem in dubai, more to come.
Dayanne Mendes Jan 2013
Pra você eu deixo todo o meu desprezo,
Junto com os presentes que você me deu.
Está tudo aí, em cima da cabeceira da sua cama.

Onde muitas vezes fizemos planos juntos.
Planos para o nosso futuro.
Que foi jogado no lixo, por você.

Agora quem está no lixo é você,
E lá vai apodrecer.
Junto com meu remorso.
Dayanne Mendes Dec 2013
Essa falta que eu não faço pra você,
Me deixa ir fazer pra muita gente.
Eu não vou ficar aqui para sempre,
Esperando você decidir sua vida.
Ah, meu bem, eu queria ser
Tão diferente,
E pra você não olhar nunca mais.
E enquanto esse tempo não chega,
Me deixe enxugar minhas lágrimas,
E saiba que eu não volto atrás.
g Jul 2013
You were my star amongst the stars, my own solar system inside my eyes.
Hand you the knife and I'll let you cut out my insides,
create the universe from my cells so I can be so absorbed in you
I am no longer myself.
Let me be what you want.
I know that I am faded
but if you let me
I will chain myself to the insides of your ribcage
protect your heart, because we both know all it controls is the rate
at which your blood flows,
and all it has ever known
is to push everything it has ever met away,
so it is a constant but with nothing of its own
I guess that's the biggest break.
Show me importance the same way I used to see it
I wanna know every single one of your secrets,
watch your eyes flicker on the train
as you lose yourself to back gardens and brick built barriers,
letting yourself inside the subtleties of a strangers life.
Leave your bad days on my pillow love
and I will never make the effort to wake up.
I will swallow your pictures whole
with no attempt to understand your charity shop bags
full of yesterday's thrown out dreams.
Punch me with your closed fist
and I will pretend it is your beating heart
they are the same shape, someone told me once,
I can think of nothing better than the embrace of your vitals and veins,
staple them to my chest so I can store the pain inside myself for future reference.
I can still remember the way your voice tasted those nights,
I counted each one of your heartbeats against my chest every evening we slept
to check you were still breathing,
that's how bad I wanted you to stay,
my hands lying inside your make believe
that you were feeding me,
I never knew what it was what I wanted from you,
and I never understood the languages you spoke in,
But I used to wish on those nights
that I was deep and dark and mysterious like the oceans
we both know you'd love to swim in
and I'd never have the courage to join you in.
Maybe if the things you had told me hadn't have been
as vast as that same ocean,
I wouldn't be trying to pick between pieces of broken glass,
trying to slice out the things which beat around inside my pulse
whenever I think about you.
grace beadle 2013
hi da s Oct 2017
quando que te lembras ter respirado pela última vez?
consegues olhar pro outro sem posicionar a cabeça pra baixo?
tocas em outra pele sem que ela se arrepie?
tens ainda força pra responder desconhecidos em ruas movimentadas?
consegues caminhar em meio a multidão e parar pra arrumar os sapatos sem ter vergonha de te observarem?
compartilhas teus medos?
sabes expressar tudo que se encontra dentro de ti pra fora de ti?
choras te olhando no espelho?
te incomoda pensar em tudo?
sobre estar em maus lençóis dentro do pensamento
Mariah Tulli Jan 2019
Estamos sempre à procura, sigo tentando entender o motivo de querermos sempre estar com alguém, penso eu que em todas as ruas dessa cidade as vezes barulhenta e as vezes calma, tem alguém olhando ao redor a procura daquele amor, que é tão leve como a brisa de um vento. São duas da tarde e eu ainda nem almocei, porque fico procurando motivos para me movimentar nesse dia tão calorento. Ingerir algo pra me nutrir parece ser um bom motivo, mas nesse momento nem isso estou fazendo questão. A procura continua, porque agora já são duas da manhã e eu ainda não to satisfeita, pode ser porque não comi nada o dia inteiro, ou algumas línguas irão dizer que é porque eu ainda preciso aprender a me amar mais... acho que acredito mais na segunda opção mesmo. A questão toda é: sair pra jantar e talvez te achar ou ficar em casa pra me encontrar? Ultimamente tenho feito as duas coisas, tento me encontrar no meio desses livros e incensos acesos, ou até por meio dos sonhos, que muitos já me mostraram onde estou, só não sei pra onde preciso ir, talvez seja jantar mesmo, vai que nesse caminho das ruas dessa cidade eu me encontro e de quebra te acho.
Mariah Tulli Apr 2020
Sabe quando a gente ama sem nem ver? Tem acontecido por aqui! Sempre que avistava ela há anos atrás eu ficava nervosa. Naquele restaurante que era bom mas também não era nada demais, ficava querendo dar um oi, perguntar quem é você? O que tá fazendo da vida? Adorei seu crachá do cartoon! E passou... Um tempo depois eu estava rodando meu Instagram e boom, foto dela com uns conhecidos da minha cidade... fiquei sem entender nada, mas naquela época eu tava em outra e passou.. Depois de um tempo a encontrei em uma aula da faculdade por acaso e a vontade de falar continuava. Tu não vem nunca nessa aula né, qual seu tema do tcc? Você ê muito séria!... Ela tem cara de brava, amigos, eu gostei dela, mas ela não tem nada no Instagram, como que vou começar a falar com ela?... E passou... Então o famoso tinder veio, só pra confirmar nosso match e abrir as portas pro diálogo. E eu já tinha bastante coisa pra perguntar e falar... Ficou! Dessa vez ficou, porque já tava na hora de ser. E que bom que está, me faz feliz, sorrir, dançar na cozinha enquanto cozinho, me faz acreditar em mim, me traz aquele amor leve, sem nem ver... Acolhe, me deixa confortável pra deitar no peito e chorar, me abraça apertado pra ansiedade ir embora, me sinto segura. Sem contar as zilhões de diversas coisas que ela faz, cozinhar, organizar minha casa pra tirar obsessor kkk, arrumar meu pc, vixe, essa mulher tem feito de tudo por aqui. E é nessa bagunça organizada do amar que vou terminar... ficamos!
hi da s Oct 2017
não sei onde aprendi que o medo é irracional e é uma resposta do cérebro. teu corpo não sente medo e sim um órgão que mais parece um punhado de minhocas encurraladas.
por um tempo eu juro que achava não ter medo de morrer, talvez só um leve pavor de sentir dor.
e o tempo funciona mesmo de formas estranhas e complexas. houve períodos que não cogitava pensar em morrer, mas agora parece que tudo mudou e o pavor da morte surgiu acumulado.
esse medo é o do nada ou do tudo que pode vir depois. ninguém pode me responder ao certo. meus avós já mortos não voltaram em sonho nem deixaram uma mensagem sobrenatural sobre nada. talvez isso já seja uma prova de que a morte é de fato um grande nada.
isso tudo é assustador. pensar que tu só tem uma chance pra acertar. e só de saber que não vais mais experimentar o mundo é sufocante.
como pensar na morte tranquilamente natural se vários prazeres que o corpo em conjunto com a vida são as coisas que me fazem querer continuar?
não consigo aceitar que um dia eu não vou mais sentir o calor do sol tocando a minha pele. cheirar aquela brisa do mar assim que se chega na praia. ver alguém que tu ama muito tendo um dia bom e ver ela sorrir. ouvir pela primeira vez uma música boa. observar alguma peculiaridade no meio do caminho que aparentemente ninguém mais notou. olhar pra um por do sol e pensar que aquele tem todas novas cores e que cada dia um é diferente do outro. pensar a toa sobre coisas bonitas que acompanham a gente durante o dia. aprender algo. algo bom. fazer **** com alguém. fazer **** consigo mesma. rir sozinha. rir com alguém. dançar. conhecer alguém novo. chorar. escrever. desenhar. ver. ouvir. falar. gritar. gemer. sussurrar. fumar. comer. sentir emoções. pensar. imaginar. criar.
todo um paragrafo infinito de realizações que de repente para de funcionar. vivemos quase sempre menos de cem anos e ainda é pouco porque o mundo pra gente é absurdamente infinito. e tão grande que dá agonia pensar. viajar por todo continente e saber que não dá pra ver tudo. sobre todos os mais minuciosos detalhes. sufoco. me sinto sufocada e não tem nenhuma pressão em cima de mim, exceto por mim mesma. felicidade. vou parar por aqui.
hi da s Oct 2017
tremi de falar já o que te esconde embaixo da saia.
tecido pesado esse que te faz caminhar um tanto mais lento.
e se só a gente tivesse asas e mais ninguém?
que injusto pinguins se amarem durante a vida inteira e a gente não.
arranquei mechas de cabelo e fiz de cada fio uma história pra contar.
mas eu nem tenho coragem de colar na parede...
fica palpitando. é normal. errei várias vezes.
a cara já começa a enrugar e escurecer.
primeiros sinais do infinito dos teus olhos.
plante. ou não também. escreva uma coisa absurda depois ponha fogo. ou não também.
corte as pontas dos dedos, mas não jogue fora. use como fones de ouvido.
não dá pra escapar da tristeza.
capturei uma coisa pra ti, olha só.
mais uma linha de algo escrito que não era pra ser escrito assim.
mais uma noite antes de dormir
Mariah Tulli Nov 2018
Ei, entra e fica pra um café, porque sim eu mudei e agora tomo café, é essa tal de vida adulta que chega pra todos, seguida do cansaço. Mas entra, tu já conhece o caminho pra sala, aproveita que está aqui e me ajuda a fazer aquela comida que gostamos, mas não se sinta pressionada, entra por esses variados instantes, porque nós sabemos que não da mais pra entrar e ficar, já foi conversado e como dizemos, tá tudo bem mesmo! Entra e deixe que soltem aquele burburinho de que somos loucas, até gosto dele e concordo que somos sim, todos somos, mas pelo que vejo somos maduras, a ponto de bastar dez minutos de conversas sinceras para entendermos que não tem problema entrar e tomar um café.
Dayanne Mendes Dec 2015
Invasão
Foi você chegar na minha vida
Já me dizendo o que fazer
E o que não fazer
E achando isso certo
Me julgando pelo passado
Minhas escolhas erradas
Eu fazia tudo errado
Pra você

Decepção
Foi você me dizer
Que eu não presto
Que não havia confiança
Pra eu parar com minhas atitudes
Pra eu não ser mais quem eu era

Solidão
Foi ver você ir embora
Depois de todo o estrago
E me culpar por isso

Doloroso
Foi o processo
De aceitar que não foi amor
Só violência
Que você não passava de um babaca
Sem essência
Fernanda Savaris Dec 2015
Do vazio é que tens medo.

E da pedra que cai e ecoa
num mundo cheio de nadas, salas vazias
onde uma vez já habitou uma alma quase bem amada.

É isso que te aperreia
que aperta, te sufoca,
tanto espaço
pra tanta falta.

Sabes da aflição
de não ter pra onde correr
quando estiver assustada
com medo, ansiosa,

Então tentes buscar um sentido
e entender
que isso só se deu
porque tentastes apalpar
e sentir, e apreciar
aquilo que não é real,
que não aquece, não preenche

E a alma sente

E você

Vazia.
judy smith Nov 2015
NEW DELHI, INDIA: Rifling through sweaters in India’s first Gap store in a glitzy New Delhi mall, 21-year-old Ridhi Goel says her grandmother doesn’t mind how she dresses, as long as it’s not too revealing.

“She’s fine with me wearing Western clothes like a shirt but not jeans and a crop top,” said the journalism student, her grey leggings contrasting sharply with her mother’s colourful kurta.

Taking a stand for big brands

“All my family wears Indian clothes, but I find them too uncomfortable. I think maybe there is a generational divide.”

Most women in India still wear traditional dress such as saris or shalwar kameez — but the picture is changing, and on city streets, dazzling silks mingle with logoed T-shirts and jeans.

Young people’s appetite for Western clothes has led a fresh flurry of foreign brands to open up in India in the past few months, including US chain Gap and Sweden’s H&M.;

Others are expanding fast, including popular Spanish retailer Zara and British high-street staple Marks & Spencer, which in October opened its 50th shop in India, its biggest market outside the UK.

Fashion design outlets sealed for non-payment of taxes

Urbanisation, a growing middle class, rising disposable incomes and one of the youngest populations in the world make India hard to ignore.

“The time has come for Western wear to have exponential growth,” J. Suresh, the managing director of textile group Arvind Lifestyle Brands, Gap’s partner in India, told AFP.

“If you look at any girl born after 1990 she will be wearing Western wear. That is the generation coming into college, getting their first job,” he said. ”They will be completely clad in Western wear.”

While globally women are the biggest shoppers, in India men’s clothing dominates with 42 percent of the $38 billion market in 2014, according to consultancy Technopak.

Lucrative trade: Designers approach PRA in wake of fashion crackdown

Shoppers are also younger — the average customer targeted by Gap in its US stores is 35, but their Indian counterpart is five to 10 years younger, Suresh said.

Gap had a head start in India thanks to Bollywood megastar Shah Rukh Khan, whose ubiquitous orange hoodie in 1990s hit Kuch Kuch Hota Hai handed the brand a ready-made following.

But it is young Indian women, increasingly affluent and joining the workforce in expanding numbers, who are driving change, with data showing sales of womenswear growing faster than men’s.

And while Western clothes currently make up only about a quarter of Indian womenswear, their sales are outpacing traditional dress sales.

Experimental exhibition: Emerging artists explore unique mediums

A Marks & Spencer spokesperson cited its Indigo denim range and lingerie as two of its best-performing lines in India, with more than 300,000 bras sold in 2014-15.

“As an increasing number of women move into white collar and blue-collar roles, they are also adopting Western attire,” Devangshu Dutta, chief executive of Third Eyesight, a retail consultancy in Delhi, told AFP.

read more:www.marieaustralia.com/black-formal-dresses

www.marieaustralia.com/white-formal-dresses
hi da s Dec 2018
um dia eu descobri que te gostava.
um tempo depois descobri que tu me gostava.
meu gostava era fraco e só esqueci
e segui.
não sei quanto a ti, se o fogo que te habitava
era quente como um fogão aceso no verão
ou
um fósforo que se apaga quando queima a madeira no fim.

te visitei muitas vezes aqui dentro e sempre imaginei como seria
se
te beijasse durante o dia
elogiasse teus dentes de sorrisos geométricos
convidasse prum gole de café
tocasse teu ombro bem devagar com a
ponta dos dedos
encontrasse teus olhos perdidos
te fizesse enxergar que existe coisa além
de solidão


fotografei teu corpo seminu
te beijei em noites bebadas
conheci tuas poesias
te segui sem saber
e me deu nó quando soube do teu
coração preenchido

ouço o que ouves agora
e penso em ti com frequência
senti tua falta
e penso que peco porque meu coração também
preencheu

e se só o que fosse pra ser fosse ser só sem ser a gente
notas sobre ela
aldo kraas Sep 2021
Pra sempre
I will always love you
My father
Pra sempre
I will always be you son
Because you made me with
Holy hands
And placed me here on
Earth
To live
Pra sempre
Dayanne Mendes Sep 2015
Eu escrevo,
Sem saber porque,
Sem nada na alma pra lamentar,
Sem versos pra chorar,
Ou amor pra revelar.
Eu escrevo,
Sem lágrimas
Ou sorrisos,
Um vazio enorme,
Em mim.
Um buraco *****,
Algo que chamam:
Coração.
hi da s Jul 2019
como é bom quando ser não necessariamente é sair de si pra fora da calçada e das ruas habitadas. e se um dia tu ousa fugir da regra e ser consumida por mulheres capazes de te atingir?

é como se respirar fossem facas atravessadas em pulmões de madeira e a cada contorção uma delas se transforma num pássaro que voa pra bem longe daqui.

tudo que se conhece não é verdadeiramente real, pois tu mesma me dissestes que cada tecla de palavras comentadas são números em uma eterna composição fetal.

ato falho e insincero, tivesses todo tempo do mundo e arcasses apenas com o que te conveio entre folhas de orvalhos e manguezais poluídos pela saliva humana.

já calcei outros pés em tempos tardios e te digo: nunca mais fui a mesma; trouxe somente cinco malas cheias de meias pra cobrir teus pés e de teus queridos amados.

houve um dia em que ouvi de longe alguém sussurrar que te ama e que te abraçaria com facilidade. mediria tuas costas e te colocaria numa camisa branca com listras amarelas.

odiaria te ver chorar pedrinhas de malaquita, mas não te apavores quando um dia isso acontecer. e mais: segure essa caneta e escreva em meus braços coisas que só tu poderia saber - teus desejos não são uma ordem.

não me culpo pela tua falta de existência - eu sei, um dia também te quis aqui comigo, mas só de ouvir o som da tua mentirosa voz já me faz bem.

queria ao menos tocar um dos meus dedos em ti e te fazer realidade.

e se um dia as páginas daquele livro virarem sozinhas, podem ser eu indicando aquela horrenda frase:

"belo dia pra viver tão triste"
D A Do Fleming Aug 2010
Não levo o peito à cama
pra não me trovejar o coração.
No instante em que se inflama,
traz de volta ao mundo
                                                              [solidão


Tremendos rodopios planam
nas voltas fervorosas do meu
                                                            [vão
Escuto os termos tímidos
das turbas tolerantes de então.


Esqueço-me do terço entoado
de um crente já desacreditado
por ter nos sentimentos
                                                        [a razão


Permito aos prantos parcos
verterem-se em mil cacos
pra darem, enfim, à Luz
                                                     [Escuridão.
Poesia de Daniel Fleming, pode ser reproduzida com citação da autoria
hi da s Jun 2021
ando sentada sozinha agora e racionalizando as emoções
tentando organizar como faço com a parte sólida da vida ao redor
e teimosa do jeito que sou não assumo a verdade doentia do controle total de se estar dominante na operação

então pra fluir tem que ser como?
oras, livre, é óbvio

sentimentos e emoções não tem coleira
não são domesticáveis e só vem quando querem

pra sentir pura e vividamente ou pra falar a respeito, usar o termo na sua mais pura integridade artística, moral ou seja lá qual for
é preciso deixar correr livre
como pensar que o peito é um campo ou um matagal alto ou uma praia extensa e existe uma coisa que tem corpo pra pernar à toa

sem julgar e sem medir

e é assim que se usa essa coisa do sentir
que é se deixar levar quando tirar a peça que do raciocinio

não tem lógica

é tudo emvãova~voa~voa~voa~voavõavãoa~voa~vão
Dayanne Mendes Oct 2012
Quero ver o ano acabar,
E levar tudo de ruim que eu tenho aqui,
Dentro do meu peito.

Quero ver o ano acabar,
E outro nascer,
E me encher de esperança, mais uma vez.

Quero ver o ano acabar,
Pra ter motivos pra chorar,
Por tudo que foi embora.

Quero ver o ano acabar,
Para lamentar.
Na verdade quem deveria acabar, sou eu.
Esta crônica é resultado de uma conversa que eu teria com o velho companheiro de lutas Chico da Cátia. Era um companheiro de toda hora, sempre pronto a dar ajuda a quem quer que fosse. Sua viúva, a Cátia, é professora da rede pública estadual do Rio de Janeiro e ele adquiriu esse apelido devido a sua obediência a ela, pois sempre que estávamos numa reunião ou assembleia ou evento, qualquer coisa e ela dissesse "vamos embora!", o Chico obedecia, e, ao se despedir dizia: com mulher, não se discute. Apertava a mão dos amigos e partia.

Hoje, terceiro domingo do janeiro de 2015, estou cercado. Literalmente cercado. Cercado sim e cercado sem nenhum soldado armado até aos dentes tomando conta de mim. Não há sequer um helicoptero das forças armadas americanas sobrevoando o meu prédio equipado com mísseis terra-ar para exterminar-me ao menor movimento, como está acontecendo agorinha em algum lugar do oriente asiático. Estou dentro de um apartamento super ventilado, localizado próximo a uma área de reserva da mata atlântica, local extremamente confortável, mas cercado de calor por todos os lados, e devido ao precário abastecimento de água na região, sequer posso ficar tomando um banhozinho de hora em hora, pois a minha caixa d'água está pela metade. Hoje, estou tão cercado que sequer posso sair cidade a fora, batendo pernas, ou melhor, chinelos, pegar ônibus ou metrô ou BRTs e ir lá na casa daquele velho companheiro de lutas Chico da Cátia, no Morro do Falet, em Santa Tereza, para pormos as ideias em dia. É que a mulher saiu, foi para a casa da maezinha dela e como eu tinha dentista ontem, não fui também e estou em casa, cercado também pelo necessário repouso orientado pelo médico, que receitou-me cuidados com o calor devido ao dente estar aberto.

Mas, firulas à parte, lembro-me de uma conversa que tive com o Chico após a eleição do Tancredo pelo colégio eleitoral, que golpeou as DIRETAS JÁ, propostas pelo povo, na qual buscávamos entender os interesses por detrás disso, uma vez que as eleições diretas não representavam nenhuma ameaça ao Poder Burguês no Brasil, aos interesses do capital, e até pelo contrário, daria uma fachada "democrática ao país" Nessa conversa, eu e o Chico procuramos esmiuçar os segmentos da burguesia dominante no Brasil, ao contrário do conceito de "burguesia brasileira" proposto pela sociologia dos FHCs da vida. Chegamos à conclusão de que ela também se divide, tem contradições internas e nos seus embates, o setor hegemônico do capital é quem predominar. Nesse quesito nos detivemos um bom tempo debatendo, destrinçando os comportamento orgânicos do capital, e concluímos que o liberalismo, fantasiado de neo ou não, é liberal até o momento em que seus interesses são atingidos, muitas vezes por setores da própria burguesia; nesses momentos, o setor dominante, hegemônico, lança mão do que estiver ao seu alcance, seja o aparelho legislativo, o judiciário e, na falta do executivo, serve qualquer instrumento de força, como eliminação física dos seus opositores, golpe de mídia ou golpe de estado, muitas vezes por dentro dos próprios setores em disputa, como se comprovou com a morte de Tancredo Neves, de Ulisses Guimarães e de uma série de próceres da burguesia, mortos logo a seguir.

Porém, como disse, hoje estou cercado. Cercado por todos os lados, cercado até politicamente, pois os instrumentos democratizantes do meu país estão dominados pelos instrumentos fascistizantes da sociedade. É que a burguesia tem táticas bastante sutis de penetração, de corrosão do poder de seus adversários e atua de modo tão venal que é quase impossível comprovar as suas ações. Ninguém vai querer concordar comigo em que os setores corruptos da esquerda sejam "arapongas" da direita; que os "ratos" que enchem o país de ONGs, só pra sugar verbas públicas com pseudo-projetos sociais, sejam "arapongas" da direita; que os ratazanas que usam a CUT, o MST, o Movimento por Moradia, e controlam os organismos de políticas sociais do país sejam "arapongas" da direita; que os LULAS, lulista e cia, o PT, a Dilma etc, sejam a própria direita; pois do contrário, como se explica a repressão aos movimentos sociais, como se explica a criminalização das ações populares em manifestações pelo país a fora? Só vejo uma única resposta: Está fora do controle "DELLES!"

Portanto, como disse, estou cercado. Hoje, num domingo extremamente quente, com parco provimento de água, não posso mais, sequer, ir à casa do meu amigo Chico da Cátia. Ela, já está com a idade avançada, a paciência esgotada de tanto lutar por democracia, não aguenta mais sair e participar dos movimentos sociais, e eu sou obrigado a ficar no meu canto, idoso e só, pois o Chico já está "na melhor!"; não disponho mais dele para exercitar a acuidade ideológica e não me permitir ser um "maria vai com as outras" social, um alienado no meio da *****, um zé-niguém na multidão, o " boi do Raul Seixas": "Vocês que fazem parte dessa *****, que passa nos projetos do futuro..."  Por exemplo, queria conversar com ele sobre esse "CASO CHARLIE HEBDO", lá da França, em que morreu um monte de gente graças a uma charge. Mas ele objetaria; "Uma charge?!" É verdade. Não foi a charge que matou um monte de gente, não foi o jornal que matou um monte de gente, não foram os humoristas que mataram um monte de gente. Assim como na morte de Tancredo Neves e tantos membros da própria burguesia no Brasil, quem matou um monte de gente é o instrumento fascistizante da sociedade mundial, ou seja, a disputa orgânica do capital, a concorrência entre o capital ocidental e o capital oriental, que promove o racismo e vende armas, que promove a intolerância religiosa e vende armas, que promove as organizações terroristas em todo o mundo e vende armas; que vilipendia as liberdades humanas intrínsecas, pisoteia a dignidade mais elementar, como o direito à crença, como o respeito etnico, a liberdade de escolhas, as opções sexuais, e o que é pior, chama isso de LIBERDADE e comete crimes hediondos em nome da Liberdade de Imprensa, da Liberdade de Expressão,  a ponto de a ministra da justiça francesa, uma mulher, uma negra, alguém que merece respeito, ser comparada com uma macaca, e ninguém falar nada. Com toda certeza do mundo, eu e o Chico jamais seremos CHARLIE....  

goldenhair Apr 2014
Eu não quero escrever sobre você. Mas eu esqueci que nunca consegui ficar brava contigo, e sempre que tentava, você me fazia rir de uma forma ou outra. Achei que te conhecia de todos os ângulos, cantos, promessas e toques. Corria os dedos pelas falhas da sua barba e ia te desenhando, traçando um mapa pra uma ilha desconhecida em que eu mergulhava e explorava até descobrir suas armadilhas. E quando eu caia nelas e ficava presa, adormecia e nos meus sonhos você vinha me salvar. Mas se fosse pra me salvar, nunca me levaria até lá. Mas eu não quero. Não quero trocar os prazeres que tive contigo, mesmo que me dê raiva. E saudade. Eu não quero ter raiva nem saudade. E não quero escrever mais sobre você.
Cláudia Cruz Oct 2014
eu
queria
largar
o café
mas
o café
não me larga
e eu tenho
medo
de que
se eu o largar
eu também
me largo

além disso, o café me alarga
e pra existir eu preciso de espaços
pra acompanhar essa bebida amarga
nada melhor do que uma alma em pedaços
escrito entre um gole de café e outro

— The End —