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Lua Bastos Apr 2015
Na neblina abafada
Dentre as árvores, dentre algas
Sentir a água
Ouvir os cantos
Cintilante
Suas mãos quentes tocaram meu tornozelo
Seu coração frio tocou o meu
Oh, Deus,
Se realmente estou apaixonado
Me faça não querer deixa-la
Os corações que já quebrei,
não se comparam ao dela
Deixe-me ficar
Se realmente estou apaixonado,
me diga se ela corresponde
Seu canto entrou em meus ouvidos
Uma sintonia aveludada,
salgada,
com uma pitada de perigo
O som dos pingos de água se rebatendo
Venha comigo, vamos viver juntos
Seja minha esposa.
Presa por algemas de areia
Se rebatia enquanto suas mãos puxavam as minhas
Delicada.
Uma beleza agoniante
Oh, Deus,
O que será de mim?
Um vida fria terei caso não ficar com ela.
Me trazendo para a água
Sussurrando feitiços e me deixando cego pelo amor
Meu corpo logo estará submerso
Estou indo
Ofegante
Coração frio, mãos quentes, beleza agoniante
Vendo a escuridão
Cego por um amor planejado
Um coração antes sujo,
fora iludido por olhos vibrantes
e pele cintilante
O coração quente fora apagado,
sentindo amor.
Oh, Deus,
diga-me, terminarei sendo enganado?
Levanten sus copas
que hoy la suerte
se cierne a la botella

Dionisio pagó con sangre
el trago amargo de la pérdida.
Laureada la seda que envuelve
el óbito de tu destino,

sobre el tinto que ateza de luto tu pecho
atribulan sus enemigos
en la cómplice oscuridad de un bar olvidado
que arrulla en secreto la muerte bajo un mar de Ginebra

Que aguarda entre mentiras al
íntimo ritual que sienta el pulso
y añeja el vértigo de tus palabras

Petaca en mano que enciende tu aliento
desgaja tus venas de oporto y ron
y pinta de sanguinos matices
la náusea ...

que apacigua el lamento
de tu Ménade solitaria
que entre espectros alcoholizados
maldice el acre juicio del azar

Danza macabra que
funde sus lenguas profanas,
en la misma apática letanía

Maldita esa noche de julio
parda como el veneno que rezuman tus vísceras
parda como la trama endeble
que corrompe tu hígado enfermo

Maldita la sed en tus ojos vidriosos
negros como el nectar que escancian la Nísiades
en la viña de tu cárdena mortaja.

Maldito el recuerdo
que aún te ve

Sentado con beoda inocencia
donde van a morir las ratas
y un perro viejo sella
con vos su pródigo pacto secuaz

Que entre pitada y pitada
escapan a vos en susurros los versos del turco Jayyam
batiendo suspiros al aire
flotando en castillos de alquitrán

Que pensando en la muerte
borracho y con voz cansada
solías preguntar

¿Habrá allí una pizca de lima que bese
el salitre de sus dedos renegridos?
Dayanne Mendes Jul 2013
Lá vamos nós,
Na mesma estrada,
Os mesmos erros,

As mesmas lágrimas.
Uma pitada de desespero,
Almas angustiadas.

Você chorou sob a relva molhada,
Enquanto eu saía pra ver a chuva.
Você nunca soube de nada,

Eu tinhas planos,
Ninguém se importava.
No fim era eu, e um pouco de nada.

— The End —