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April 28, 2014 turned out to be more than a beautiful day,
and yet more hilarious, I should say.
  After a long day of hard work, as usual I headed to
LDC to prepare for my evening lectures.
I majestically moved to my lecture room about 7;00
which was unusual because I always made it more earlier.
Upon reaching late, I looked so confused
and I grabbed a seat to keep me calm.
Trying to concentrate on the learning,
my mind was disrupted as I couldn't bear the noise
that came from the surrounding
this attracted my attention and I decided
to excuse my self for a moment.
As I moved gazing out;
I saw people had gathered near
the most influential department in every sector
(toilet) and to my mind I thought it would either be
mob justice or a strike.
Though this has never happened at LDC
because it would be news worldwide.
Ignoring that, I saw someone weeping like
“I need this money”; as I personally approached them.
Oh no...she cried; I have to do it again.
Lost in the confusion, As I turned back to go for my lecture,
someone shouted …it is true, they are out….
Obviously, by that time I was out of the lecture
and I didn’t mind the statement in motion,
but when I gave it a second thought;
I camouflaged without hesitation.
Then I decided to draw closer only to see,
there were sheets of paper.
This was really unusual as it caught me off guard.
Results..! My eyes almost
run out of the sockets through the spects.
Well for those who had failed,
I only thought of Fangil mande
who had just resigned 2 days back,
both situations stood painful I didn’t know
where I belonged at the moment.
I drew even closer only to be relaxed
by my name that appeared in M…showing
I hadn't passed, (but I had rather excelled).
My friends were all around as I turned
in excitement thinking about who I could tell first,
obviously whoever was around had known.
But this didn’t stop me from bearing a huge smile on my face,
only if people knew how my heart was dancing
the famous ‘calypso’ dance, and just by the side
there was a post indicating gowns on sale.

I immediately jumped into one gown
and moved gently like a lady walking down the Aisle,
while all my friends clapped and laughed excitedly
as if I was going to give them gifts, all for my achievements.
Then my buddy Jason taped me
and said ‘I have something to tell you’.
Oh no it wasn’t like I imagined,
It wasn’t graduation day, I was just taken up by the moment;
in shock of my excellence.
I smiled and moved away
‘Thank you Lord’ is what kept on my mind whispering
you are a genius and so I moved a way
in flames of happiness.
Mariana Seabra Jun 2022
Ó terra fria e suja,
Com que os vivos me taparam...
Fui acorrentada
       aprisionada
       encaixotada
Cabeça, corpo e alma soterrada,
Quando ainda não tinha idade...
Era bela e tenra a idade para me saber salvar.

A criança que fui, se é que a fui,
Jaz numa campa, jaz lá deitada.
Tornou-se um símbolo de pureza,
Da minha inocência arruinada.
Mal fechou os olhos, soltou-se o último suspiro,
Abriu-se a Terra e ouviu-se em grito:

"És só mais uma pessoa estragada!
Bem-vinda ao mundo real,
Aí em cima, estar partida é requisito.
Desce cá abaixo, atira-te sem medos,
tenho muito para te ensinar!
Aqui somos todos filhos do Diabo,
Dançamos com ele lado a lado,
Aniquilamos o que em nós já estava manchado,
Destruímos a ferro e fogo o ódio e o pecado,
Renascemos livres e prontos para amar.
Anda recuperar a pureza que te tentaram matar!"

Bichos do solo que devoravam
O meu corpo gélido e petrificado.
Via-os passar por cima do meu olhar desesperado,
Comiam o que restava do meu coração.
Quase, quase adormecido...
Quase, quase devorado...
Quase, quase esquecido....
É bom relembrar-me que estou só de passagem,
Enquanto me entrego ao sonho e a esta última miragem
Da violência, da ganância, da frieza, da ignorância,
Que só os vivos desta Terra conseguem revelar.


Acharam eles que me iam quebrar!

Belo truque de ilusionismo!
Foi o que me tentaram ensinar.
Levei metade da vida para me desapegar
De todos os maus ensinamentos que me tentaram pregar.
Mas não sou Cristo para me pregarem,
Prefiro crucificar-me já.
Nem sou Houdini para me escapar,
Prefiro o prazer que ficar me dá.
A minha maneira é mais barbária,
Abri caminho à machadada,
Incendiei a cruz e a aldeia inteira,
Rebentei com o caixão onde estava enfiada.
Fui à busca da liberdade, para longe.
Bem longe, onde não me pudessem encontrar.
Não encontrei a liberdade, essa já a tinha, já era minha.
Mas reencontrei a inocência que há tanto queria recuperar.

Chamem-me bruxa moderna!
Mulher sensitiva, sonhadora, intuitiva,
Que vê além do que os sentidos mostram,
Que sente além da fronteira que nos separa do invisível.
Neta, bisneta, trisneta, tetraneta,
De mulheres poderosas e ancestrais.
Das chamadas "bruxas originais"
Que os cobardes não conseguiram queimar.
E bem que as tentaram erradicar!
Mas a magia sobrevive à História!
Poder senti-la hoje, poder perpetua-la,
Essa será sempre a nossa vitória, pertence a todas as mulheres.

Que venham agora tentar apanhar-me!

Solto-lhes as chamas do Inferno,
Onde os deuses me escolheram forjar.

Ai, a crueldade que este mundo traz...

Só mesmo as pessoas, essa raça sadia que é capaz
De destruir o seu semelhante, manipular o seu próprio irmão,
Sem um único pingo de compaixão.
Pegam na pá, cavam-lhe o precipício,
São os primeiros a empurrarem-no ao chão.
Reparem bem...Disse "pessoas",
Que é bem diferente de "seres-humanos",
Essa é a questão.
Porque quem sabe ser-humano, sabe bem daquilo que escrevo,
Não é indiferente à sua própria condição,
Limitada, defeituosa, machucada.
Basicamente, não valemos nada! Que alívio, admiti-lo.
Loucos são os que vivem na ilusão
De serem superiores aos bichos do solo.
Os mesmos que vos vão devorar os olhos no caixão.

(...)

Ó terra fria e suja
Com que me taparam...
De lágrimas foste regada,
De ti surgiu o que ninguém sonhava,
Um milagre que veio pela calada.
Um girassol!
Com pétalas de água salgada
Que sai pelo seu caule disparada.
És tudo, simultaneamente!
És nascente do rio e és fonte avariada.
Pura água! onde toda a gente mergulhava,
Apesar de não saberem lá nadar.
Não paravam para a beber, quanto mais para a apreciar.

Talvez tenha sido numa noite de luar,
Que conheci uma ave rara...
Uma beija-flor colorida, com olhos castanhos de encantar,
Formas humanas, magníficas,
E uma voz melódica de fazer arrepiar.
Talvez tenha sido num dia de sol,
Que ela me observara, indecisa sobre a partida ou chegada.
Porque é que em mim pousara?
Não sei. Não a questionei.
Fiquei encantada! Estava tão tranquila
Que quase... quase flutuava, como uma pena soprada,
Enquanto ela penicava a minha água salgada,
Banhava-se na minha corrente agitada,
Sentia os mil sabores enquanto a devorava,
Absorvia-me no seu corpo sem medo de nada.
Não havia presente, passado ou futuro!
Só havia eu, ela e as semelhanças que nos representam,
Os opostos que nos atraem e complementam,
O amor que é arrebatador, ingénuo e puro.

Nessa noite, nesse dia, descobri que a água amava!
Como é que posso dizer isto de uma coisa inanimada?
Vejo vivos que já estão mortos,
Submersos nos seus próprios esgotos mentais.
Vejo coisas que estão vivas,
Como a água que nunca pára,
Não desiste de beijar a costa por mais que ela a mande para trás.
Ela vai! Mas sempre volta.
Se o amor não é isso, então que outro nome lhe dás?

Podia jurar que ouvi a água a falar...
Que sina a minha!
Outra que disse que veio para me ensinar.
Envolveu-me nos seus braços e disse:
"Confia! Sei que é difícil, mas confia, deixa-te levar.
A água cria! A água sabe! A água sabe tudo!
Já se banharam nestes mesmos oceanos
Todas as gerações que habitaram este mundo.
É a água que esconde os segredos da humanidade,
Os seus mistérios mais profundos.
É a água que acalma, é a água que jorra, é a água que afoga,
Dá-te vida ao corpo, mas também a cobra."

Não era a água...estava enganada.
Era a minha ave rara quem me falara,
Quem me sussurrava ao ouvido,
Com um tom de voz quase imperceptível mas fluído.
Que animal destemido!
Decidiu partilhar um pouco de si comigo,
Decidiu mostrar-me que pode existir no outro
um porto de abrigo.
Teceu-me asas para que pudesse voar!
E disse "Vai! Voa! Sê livre!",
Mas depois de a encontrar, não havia outro sítio no mundo onde eu preferisse estar.
Ensinou-me a mergulhar, a não resistir à corrente,
A suster a respiração, controlar o batimento do coração,
Desbravar o fundo do mar, sem ter de lá ficar.

Verdade seja dita! Devo ter aprendido bem.
Verdade seja dita! Sempre à tona regressei.

Bem que me tentaram afogar! Eu mesma tentei.

Mas verdade seja dita! Sou teimosa, orgulhosa.
Se tiver de morrer, assim será! Mas serei eu!
Eu e só eu, que irei escolher quando me matar.

Pode parecer sombrio, dito da forma fria que o digo.
Mas verdade seja dita! Sinto um quente cá dentro,
Quando penso na liberdade de poder escolher
A altura certa que quero viver
Ou a altura certa que quero morrer.

(...)

Com as asas que me ofereceu,
Dedico-me à escrita, para que a verdade seja dita.
Da analogia, à hipérbole, à metáfora, à antítese.
Sou uma contradição maldita!
Sou um belo paradoxo emocional!
Prefiro voar só, a não ser quando bem acompanhada.
Porque neste longa jornada,
A que gosto de chamar de "vida" ou "fachada",
Há quem me ajude a caminhar.

Pela dura estrada, às vezes voo de asa dada.
Celebro com a minha ave rara a pureza reconquistada!
Permitimos que as nossas raízes escolham o lugar
Por onde se querem espalhar.
Seja na Terra, no Céu, no Mar.
Somos livres para escolher!
Onde, quando e como desejamos assentar.

(...)

Dizem que em Terra de Cegos,
Quem tem olho é Rei.
Digo-lhes que tinha os dois bem abertos!
Quando ao trono renunciei.

Não quero a Coroa, não ambiciono o bastão,
Não quero dinheiro para esbanjar,
Não quero um povo para controlar.
Quero manter o coração aberto!
E que seja ele a liderar!
Deixo o trono para quem o queira ocupar.
Para quem venha com boas intenções,
Que saiba que há o respeito de todo um povo a reconquistar.
Quem não tenha medo de percorrer todas as ruas da cidade,
Da aldeia, do bairro... desde a riqueza à precaridade.
Para quem trate com equidade todo o seu semelhante,
Seja rico ou pobre, novo ou velho, gordo ou magro,
inteligente ou ignorante.
Vamos mostrar que é possível o respeito pela diversidade!

Governemos juntos! Lado a lado!

(...)

O reflexo na água é conturbado...
Salto entre assuntos, sem terminar os que tinha começado.
Nunca gostei muito de regras e normas, sejam líricas, sociais ou gramaticais.
No entanto, quanto mais tempo me tenho observado,
Mais vejo que há um infinito em mim espelhado.
Sou eterna! Efémera...
Só estou de visita! E, depois desta vida,
Haverá mais lugares para visitar, outras formas para ser.
Só estou de visita! É nisso que escolho acreditar.
Vim para experienciar! Nascer, andar, correr,
Cair, levantar, aprender, amar, sofrer,
Repetir, renascer...

Ah! E, gostava de, pelo menos, uma grande pegada deixar.
Uma pegada bem funda, na alma de um outro alguém,
Como se tivesse sido feita em cimento que estava a secar.
Uma pegada que ninguém conseguirá apagar.

E, se neste mundo eu não me enquadrar?

Não faz mal! É porque vim para um novo mundo criar.
Para ser a mudança que ainda não existe,
Para ter o prazer de vos contrariar.

Sou feita de amor, raiva, luz, escuridão, magia,
Intensidade que vibra e contagia.
Giro, giro e giro-ao-sol, enquanto o sol girar.
Mesmo quando ele desaparece, para que a nossa lua possa brilhar.

Quem, afinal, diria?
Que o amor que me tentaram assassinar,
Cresceu tão forte em agonia
Que tornou-se tóxico, só para os conseguir contaminar.
E inundar, e transbordar, quem sabe, para os mudar.
Como que por rebeldia, estou habituada a ser a que contraria.
Prefiro fazer tudo ao contrário!
Em vez de me deixar ser dominada, prefiro ser eu a dominar.
Mais depressa me mantenho fiel à alma que me guia,
Do que a qualquer pessoa que me venha tentar limitar.
Nunca fui boa a ser o que o outro queria.
Nunca foi boa a reduzir-me, para me certificar que no outro haveria um espaço onde eu caberia.

Uma mente que foi expandida
Jamais voltará a ser comprimida!
Nunca mais será enclausurada! Num espaço fechado
                                                         ­                         pré-programado
                         ­                                                         condicio­nado
Cheio de pessoas com o espírito acorrentado,
Que se recusam a libertar das suas próprias amarras,
Quebrar antigos padrões, olhar para fora da caverna,
Em direção ao mundo que continua por ser explorado.

"Então é aqui a Terra? O tal Inferno que me tinham falado!"

Sejam livres de prisões!
Revoltem-se, unam-se, libertem-se!
A vocês e aos vossos irmãos!
Vão ao passo do mais lento!
Certifiquem-se que ninguém fica para trás!
Sejam fortes e valentes!
Mostrem que, com todos juntos,
A mudança será revolucionária e eficaz!
Apoiem-se uns aos outros!
Não confiem no Estado!
Dêem a mão uns aos outros, sejam o apoio que vos tem faltado!

(...)

Carrego a luz que dei à vida e, reclamo-a para mim.
Não me importo de a partilhar,
Faço-o de boa vontade!
Este mundo precisa de menos pessoas e mais humanidade.
Esta humildade, esta forte fragilidade,
Brotou das mortes que sofri, de todos os horrores que já vi.
Brotou força, de todas as lutas que sobrevivi.
Brotou sabedoria, de todos os erros que cometi,
De todos aqueles que corrigi, e dos que ainda não me apercebi.

Criei-me do nada.
Resisti!
Como uma fénix sagrada e abençoada,
Moldei-me sem fim, nem começo...
Queimei o passado, sem o ter apagado.
Ensinei-me a manter os olhos para a frente.
Permiti-me à libertação!
De enterrar o que me tentou destruir anteriormente.

Moro no topo da montanha.
Amarela, azul, verde e castanha.
A tal montanha que só por mim é avistada,
No novo mundo que criei para a minha alma cansada.

Moro no topo de céu.
Numa casa feita de girassóis sem fim, nem começo...
Que plantei para oferecer à minha ave rara,
Ao meu beija-flor colorido. O meu beija-flor preferido!
Que me veio ensinar que o amor existe.
Afinal ele existe!
E é bruto. Intoxicante. Recíproco.
Mas nem sempre é bonito.
Seja como for, aceito o seu amor!

Este dedico-te a ti, minha beija-flor encantada.
Tu! Que me vieste manter viva e apaixonada.
Porque quando estás presente,
A Terra não é fria, nem enclausura. Ao pé de ti, posso ser suja!
Acendes a chama e fico quente!
Porque quando estás presente,
Iluminas-me a cabeça, o corpo, a alma e a mente.
Porque quando estás presente,
Sinto que giro-ao-sol e ele gira cá.
E, se existe frio, não é da Terra.
É o frio na barriga!
Por sentir tanto amor! é isso que me dá.
Jenny Barajas Mar 2020
Conoci a {M}i angel en un Verano lleno de amor [061818],  

Sin saber que llegaria tan pronto un {A}dios [07
0918],

Muchas aventu{R}as tuve a su lado,
empezando con la feria bajo la luna llena del verano [06
2318],

En el {T}elefono platicabamos hasta el amanecer,
en esas dos semanas, mi Corazon lleno de placer [06
2418-070818],

Mirando "Los {I}ncreibles" con mi hermanito en el cine,
tu mirada se distraia de la pelicula al reirme  [06
2818]
  
Una tarde en Chuck-e-Cheese co{N}ociste a mis papas,
sentia cuanto me querias pues lo hiciste por volontad [07
0518]

Me pego un depression no entedia el motivo,
lloraba sin Consuelo mi Corazon sentia un vacio [07
0618-070818]

Lunes en la noche espere que me llamaras,
me dormi triste y en un llanto, nunca pense que se te olvidara…
te mande mi ultimo mensaje tu mensaje de buenas noches,
al recordar este moment, siento como el Corazon se me rompe [07
0918]

Martes en la tarde recibi la peor llamada,
Mi Amorcito Corazon se habia convierto en mi Angel de la Guardia [07
10*18]

Sabes ese refran que dice "no sabes lo que tienes hasta que se te va"
Es mas que comprobado que es una triste realidad!


Hoy, Manana, y Siempre en mi vive tu recuerdo,
Te amo para siempre Handsomes espero anciosa nuestro encuentro!
Leydis May 2018
Converse con tu silencio
te mande con él un beso,
un saludo taciturno, un
pedazo de mi orgullo, un
“espero que estés bien”
un “te extraño Mi Bien”
y un abrazo que arrope tu piel.

Converse con tu silencio,
me hablo mucho del tiempo,
me pregunto “¿que si recordaba
de vez en cuando, la última
conversación forrada en llantos?”.
Le conteste, “que no necesito
recordarla, que está impresa
en mi garganta, tratando
de tragar el más amargo de los tragos.

Converse con tu silencio,
Le pregunte ¿que si estás bien?
Que me dejara saber cuál de los “bien” sentías..,
sé que contigo, un bien puede ser verdad o puede ser mentira.

Te conozco tan bien, que sé cuando
ese “bien” es un bien de conformidad.
“El bien” que empleas para evadir una conexión sincera.
“Bien” cuando te estás muriendo de necesidad.
“Ese bien que está mal” y ese “bien” que pide ayuda.
Ese bien que se dice para no atraer aún más la fatalidad.

Converse con tu silencios,
fue la única vez que te escuche.
Tus silencios siempre tan atentos,.
mis bullicios siempre tan inútiles.

©LeydisProse
5/17/2018
https://m.facebook.com/LeydisProse//
Leydis Oct 2017
Yo trate de ser como decían que debí ser.
Me comporté como todo una dama.
Hice todo lo que se me pedía en la cama.
Más de una vez, calle hasta mis perversas ganas.
Calle tanto, que mi verdad fue a parar al manicomio,
ahí, donde no bregan con demonios.

Yo trate de ser como decían que debí ser.
Aguante infidelidades por una estabilidad inestable.
Hubieron clavos penetrando mi espalda, en vez de rosas en mano.
Perdone tanto que la absolución me tomo antipatía.

Yo trate de ser como decían que debí ser.
A veces fui sofá de ilusiones transitorias,
vestidas en finas sedas de perpetuidad.
A veces fui pared…inopinable,
solo un espacio donde colocar preciosos retratos.
A veces fui lienzo en blanco,
para quien en mi cuerpo quiso describir su arte.

Yo quise ser como decían que debí ser.
Una ilustre carrera deje para que
el ego de un indeciso no saliera dañado.
Se enfermó mi dignidad y con tristeza la medique.
Tome el brebaje de la inseguridad.
Debilite mi sistema emocional,
y mi fe, se encogía de vergüenza en una esquina.

Yo quise ser como decían que debí ser.
pero existía dentro de mí una rebeldía.
Una insolencia a ser parte de una perpetua esclavitud,  
algo en mí, desistía ser juguete de nadie,
a ser menos que el aire,
a rebajarme por mantener un amor.

Yo quise ser como decían que debí ser.
Pero mis pies en fuego ardían,
y recogía y me iba,
y no sé a cuántos le alce la voz,
y a más de uno, los mande a comer tusa,
y me volví mi propia musa,
a veces la propia medusa,
y me refugie en mi calor para abrigar mis grimas,
en mi inteligencia para resolver con astucia,
en mi pudor para seguir dando un paso en harmonía,
en esa insistencia de que había más en la vida,
que yo tenía algo que aportaría,
alguien al que estar conmigo y soportar no serían la misma cosa,
y algunos los deje amándolos como mis amos,
a otros el corazón les deje en pedazos,
y talvez me merezca todo lo que venga,
talvez me merezca el cielo y todas las prosas,
talvez mis serpientes nunca muerdan,
o talvez me llamaran impúdica,
me llamaran Medusa,
me llamaran el mismo infierno
pero nunca dirán que
“fui….
¡lo que otros quisieron que yo fuese”!!

LeydisProse
10/17/2017
https://www.facebook.com/LeydisProse/

— The End —