Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
-JCM- Apr 2019
Me llamas el exagerado
Se lo que siento
No es un juego
Mi muñeca

-JCM-
You say I exaggerate
I know what I feel
Its not a game
My doll
Olho p'la janela e vejo que o dia nasceu belo;
Toda a atmosfera irradia uma tonalidade magenta -
O Outono já não tarda a chegar.
Há alguma paz nisso, mas não tanta que dure.
Dói-me ser.

Pudesse eu aprender a abraçar as sensações imensas,
Em vez de me afundar nelas, sem ar que respirar;
Pudesse eu seguir os ensinamentos de Álvaro de Campos
E fazer do sentir uma viagem infinda,
Um caminho ascendente em direção a Deus.

Pudesse eu sentir como sinto,
Como sinto tudo -
Deste modo exagerado que tenho de sentir tudo -
Sem deixar qualquer sensação tornar-se numa angústia profunda.
Soubesse eu olhar as flores
E amá-las como amo enquanto as olho
Sem que se me partisse irreparavelmente o coração
Quando não as pudesse olhar mais.

Dói-me ser
Quando parece que tudo o que sou
É esta enchente de sensações que não sei sentir devidamente.
Quando tudo o que sou é algo que poderia jurar não ser realmente eu.
Mas como posso não ser eu se são minhas as mãos que escrevem estes versos e
Meus os olhos que se quase desmancham por ter que os escrever e
Meu o coração - esta penosa maldição que carrego no peito -
Que bate furioso por não o saber ter?

Pensado em mim,
Não me imaginaria ser como sou;
Pensando em mim,
Não sei se me imaginaria de algum modo concreto mas,
Pensado em mim,
O que sou é uma mentira mal contada.

E, se o que sou é uma mentira, ser deveria ser um vazio gigante.
Mas o que sinto ser é tudo menos um vazio gigante.
O que sinto ser é um transbordar de Ser e
Como, tenho já dito anteriormente, uma contradição imensa em si.

Dói-me ser se o que sou é sentir.
Dói-me sentir e dói-me sentir que o que sou é uma construção incompleta.
Dói-me isto, tudo isto que me foi imposto como um dever -
A personalidade, o pensar, o Ser...
Dói.
Dói.
Dói....
Janielle Mainly Feb 2015
No podemos pretender ser robots por siempre,
No somos maquinas, la sangre corre entre nuestras venas,
nos picas y no reaccionamos,
Repito que no somos de metal,
Estamos construidos sobre los huesos de nuestros antepasados,
Criados con la carne de nuestras victimas, y eso tristemente nos alegra,
Aunque pretendemos ser plasticos y sintizados,
Somos todos de una substancia frágil,
aunque se idealize un mecanico o una postiza,
cuando todo se acabe,
Cuando nos veamos a base de quien somos en realidad,
nos daremos cuenta de lo débil, de lo exagerado que es nuestro especie,
No tenemos ni la capacidad de ser hormigas,
Ya, no podemos pretender ser robots.
Expo 86' Dec 2015
Hoje fui no medico
E fui diagnosticado
Ele falou abismado
Você está com o coração quebrado!
Quem me dera que isso fosse tudo
Porque ele me disse ainda um pouco acanhado
Que graças a minha aptidão poética
O meu apego ao passado
E sentimentalismo exagerado
Eu vou sofrer muitas mais nessa paixão que há muito já é passado

— The End —