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Rui Serra Jan 2014
E estas palavras que escorrem na vidraça ensanguentada,
numa tarde em que a chuva cai tumultuosa.
E estas palavras que escorrem junto com estas lágrimas,
p’la face carregadas de um sentimento obscuro.
E estas palavras que escorrem com o suor do nosso corpo,
numa noite em que corpos ardem de paixão.
E estas palavras que escorrem com o orvalho,
num amanhecer em que o sol raia esplendoroso.
E estas palavras que escorrem junto com o sangue,
que corre nas nossas veias, numa violência interior.
E estas palavras que escorrem com a tinta do pintor,
pela tela que brota das suas mãos diabólicas.
E estas palavras que escorrem nas ondas,
que embatem violentamente nas rochas das praias.
E estas palavras que escorrem como o álcool,
e que inunda a alma pejada de medo e tristeza.
E estas palavras que cheiram a ****,
e que o tempo impregnou nas páginas da vida.
. . .
São palavras que profiro em silêncio,
são palavras em que eu te imploro,
para que pares essa tua raiva mórbida e doentia
que te leva à demente violência e me deteriora.
la muerte es algo que va mas allá, no es mala ni buena
algunos descansa, otros solo son perturbados.
no hay que temerle solo enfrentarla, algún día nos tocara
solo hay que estar preparado.
algunas son trágicas, otras placentera.
no es loco quien acaba con si mismo, loco es estar vivo y a la vez muerto,
no admiro a ese que dice que sale de su tristeza infinita, pero admiro a ese quien siempre la recuerda, es que olvidar algo que esta marcado en ti es imposible, es un tatuaje que con el tiempo se deteriora

— The End —